maio 31, 2007

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between reality and madness

Pronto. E olha, vou te dizer: não foi necessário fogos de artifício no hotel, nem um futebol impecável pra passar do Santos. O peixe volta pra casa de espinha congelada, a "tal" espinha que os vermelhos cantavam já na nossa garganta. Me parece que em dia de jogo, o Olímpico derrama uma luz tão forte de energia sobre todos que estão lá dentro que se forma um campo magnético celeste que cobre tudo o que podemos alcançar, seja com as mãos, a voz ou o coração.
Ontem fomos em uma turma bem mista: a Thyelle, véia de guerra, cheia de fé e nós nas 4 pontas da bandeira, como sempre naquela aflição de comer os dedos. Eu, aquela mau humorada de sempre, palavrão na ponta da língua, sempre no limiar entre ter um ataque epilético e desmaiar. Germana, nosso novo "chaveiro da sorte", linda, perfumada, que eu costumo ver de salto, berrou do início ao fim e pulou como nunca vi. Tou acostumada comigo e a Thyelle que grudamos o olho no campo e nos equilibramos no banquinho da social, ter a presença dela e da Ana foi ótimo! Bem-vinda, Germana!!! O Rapha, o Coelho, o Alex e até o nada colorado Rogério completaram a turma, com sotaque baiano, carioca, assobios que nos ensurdeceram e uma companhia ma-ra-vi-lho-sa.
Gente fofa, divertida, que eu espero poder partilhar sempre nesses momentos eufóricos.
Sobre o jogo, o que eu vi foi um jogo corrido, me pareceu que o Santos entrou em campo ainda meio congelado com a baixa temperatura aqui do Sul, e foi aos poucos descongelando, mas não conseguiu por inteiro. Os bravos tricolores encheram o campo de marcação, velocidade, ataque, e vejam, o Saja saiu do gol muito bem duas vezes. O gol do Tcheco e do guri, a marcação pesada, o Tuta coitado, "vem cá, TUTÁ grudado no chão?", vou pagar um SPA pra ele... convenhamos. Tudo me remeteu a lembranças de Libertadores em que eu vi o time jogando assim e por essas e outras me apaixonei profundamente pelo Grêmio.
O gremista que é gremista vive no limite entre a realidade e a loucura, uma sensação de insegurança tão grande que o obriga a gritar, cantar e pular o jogo inteiro do início ao fim e não deixar se ouvir aqui no Largo outra voz que não seja a nossa. E que voz, meus caros.
A voz que move um time e tudo aquilo que envolve, uma voz que não se cala, uma voz imortal e ensaiada que nos transforma na torcida mais elogiada do País.
Ouvi falar de uns cartazes de "Cala a Boca, Pelé" e vou tentar conseguir foto disso com o Rafa... Fico de cara com a violência prometida pro jogo de volta lá em São Paulo. Esse tipo de coisa queima o filme =/
Enfim, depois do jogo de ontem fiquei mais feliz ainda com o meu time, com as minhas mandingas, minhas promessas, os santos que eu me agarro, minha bandeira, minha camiseta, o meu Leprechaun Iug (inseparável!) e meu terço de continhas azuis celeste.
Parabéns à todos nós por mais uma vez conseguirmos mostrar a nossa força que vem do coração, não da violência.

Que assim seja SEMPRE!

Coelho, Alex (acima), Eu, o olho da Thy, a Ger, o Moita e o Rogério (acima)

Coelho, eu, Thy, Moita e lá em cima pedacinhos da Ger e do Rogério

Coadjuvantes principais: Alex (sem língua), Ger e Moita numa pose... ahm... é. Essa aí mesma.

Ah, agora sim, todos (quase todos) normais e fofos.

Lanterna colorada e Caixão pro Peixe!

Bom, todos até a Ana na foto, e a "tampa" da minha cabeça. Reparem que até a galerinha de trás saiu na foto menos eu ='(

Ah... MEU TIME! Foto do Moita.

2 Thoughts:

Anonymous Anônimo declare...

Legal que tu apareceu bem em todas as fotos. Super nítidas também. Super bem tiradas xD

Escreveu bem como sempre.

Bele. Fui!

10:24 AM  
Anonymous Anônimo declare...

Ah..pois é!
Acho que fui mais ao jogo para aparecer nas fotos do teu blog!rsrsrs

Adorei a "função"!!1

Bjos,
Ge

12:59 PM  

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