setembro 05, 2005

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O Retorno da Guria



Olá gente de algum lugar do mundo, ou simplesmente ninguém, que deve ser o número de pessoas físicas que se prestam a ler o que eu igualmente me presto a escrever...
Eu vou recomeçar a postar aqui. Mas não prometo postar todos os dias, afinal, prometer é o primeiro passo para não cumprir. Começo com um poeminha light, e com o passar do tempo, vou contando as milhares de coisas que me aconteceram desde o último post. Quem me conhece bem, sabe que agora tenho um filho, que estou atrás de emprego, que faço teatro e que meu time vai subir pra 1ª divisão... Quem não me conhece, mas se presta a abrir os ouvidos nas ruas, sabe do Mensalão, da Seleção, do Feriadão e de todos os "ãos" que estão rolando por aí. Sim, vou devidamente comentar cada um deles daqui pra frente, me limitando hoje ao comentário: "Esse salário que recebo tá mais curto que coice de porco." Ditado gaudério, entre zilhares de outros que eu dou risada só de pensar...
Bem... de alguma coisa, se tem que rir, não? Tá. Sem mais, lá vai meu poemilho.

Outono em Porto Alegre

Aqui, um outono meio inverno, às vezes mais pra verão, com cara de primavera. Assim é o outono em Porto Alegre. As ruas cheias durante o dia, o centro caótico de ambulantes, cd's piratas, loto, sena, aposte na sorte de não chover de surpresa... nesse caso, vende-se guarda-chuvas também. Flores, bancas de artesanato, exposições em todos os Museus e Centros Culturais, tão itinerantes quanto as senhoras e senhores que transitam na Rua da Praia ou sentam na praça pra dar comida aos pombos, outra marca registrada. Uns aqui, entre as intermináveis filas de banco, outros ali, tomando um suco ou comendo pipoca doce. Quem acreditar em superstição, não passe embaixo daquela escada em que o pintor se equilibra pra arrumar a fachada da velha antiga padaria... Mas vale à pena parar pra tomar um café, de tarde começa a esfriar, o sol deixa o centro e se limita ao Gasômetro, onde mais uma vez vai acontecer o show de todas as tardes porto-alegrenses... o Pôr do Sol do Guaíba. Prepare seu chimarrão, calce seu tênis e ponha a coleira no cachorro.Noutro canto do centro, alguém no Hospital da Santa Casa olha pela janela, segurando o soro pra não parar de pingar... repara lá embaixo no caminhar rápido e incessante da rua dos Andradas, imagina se as pessoas sabem que o tempo só atrapalha quem se preocupa com ele.Mais uma tarde em Porto Alegre se vai. É outono, mas as folhas ainda estão nas árvores. Vão cair, sim, mas ainda não caíram. Algumas ainda vão conseguir se segurar nos galhos velhos das árvores da Redenção, mas assim como nós, não sabem até quando.

2 Thoughts:

Anonymous Anônimo declare...

Olá! Como foi lá? =)

7:12 PM  
Anonymous Anônimo declare...

Eu vou deixar um comentário pra mim mesma. Eu adoro meus textos, sabia? Claro, sabia, afinal, eu sou eu e essa aqui também! Então, como somos a mesma pessoa, fica tudo em casa. Me adoro. Tchau.

10:08 PM  

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