nothing's gonna change my world
A histeria...
Os gritos histéricos, os mais gritados gritos que eu já vi. Ainda hoje me comovem, porque eu sinto o quão indizíveis são aqueles gritos que eram gritados com todo o pulmão que se pudera ter. O cabelo, que se passava o dia arrumando, em um segundo vira uma demonstração de desespero... uma figura do inaceitável, do intocável, do incessante desejo de ser parte daquilo. O amor, a paixão fervorosa, o choro, de tanto que pulsa o coração e não se tem onde guardar tanta emoção. E os quatro caras que viraram o maior sucesso de todos os tempos que já pisou na Terra adentram o palco, com seu sorriso meio bobo de sempre, o olhar peculiar, o quarteto mais conhecido e reconhecido, destruído e hoje, ainda vivo, mas não onde devia estar. Eu que queria tanto ter visto... não que eu ache que o Ringo seja o mais belo do mundo, porque nenhum deles era. Mas todos eles eram talentosos ao extremo, o que hoje ainda se vê de vez em quando, e depois se deixa de ver. Ou porque foi preso, ou porque se acabou na vida, ou porque simplesmente acabou, de qualquer forma que seja. Eu ainda hoje sou completamente hipnotizada por While My Guitar Gently Weeps... ou Here Comes the Sun. Fatídicamente música dos Beatles fazem parte das minhas coisas... sejam trabalho, banho, uma oportunidade de cantarolar no elevador, ou na sala de espera, ou em qualquer lugar que seja. Something... Revolution... Across the Universe. Não tenho como enumerar. Não dá pra dizer o que eu sinto quando vejo os vídeos, e ah... How I wish... Ser uma daquelas garotas de vestido claro, cabelo chanel volumoso, unhas curtas e maquiagem simples que passavam a noite nas suas camas de solteira de edredons cor-de-rosa (ou amarelo) abraçadas à capa do LP, cantando baixinho, como que numa declaração de amor ao quarteto muito mais fantástico que qualquer outro. Sim, eu, Drika, a 'rocker' girl da cidade grande me sinto uma americana bobinha apaixonada por um Beatle. Pasmem.
Sou fã de Don't Let me Down... de Yellow Submarine... de Julia, e se a Deusa permitir, esse será o nome da minha filha. Beatles me move, me comove, me faz sentir cada tambor da bateria de um prato só, quando tocar bem ainda não significava um solo de 20 minutos, muito menos segurar uma moeda na parede com a baqueta. É a harmonia. É a perfeição do vocal não tão limpo quanto organizado, da guitarra calma e estridente, do piano bem tocado sem ser uma sinfonia... o baixo que acompanha e monta o final de cada nota no meu pensamento.
Gosto de Dig a Pony, gosto de The Ballad of John and Yoko. God, I like all of them.
Todas as músicas tem o que dizer, mesmo que não digam. Das mais baladas às mais psicodélicas, tenho uma parte da minha vida onde eu consigo encaixar cada uma.
Nossa, como eu gosto de Beatles.
=)
"All I want is you! Everything has got to be just like you want it to..."
Enfim. Semana beeeeem atribulada de mil trabalhos pra entregar, mas pelo menos já passei em Estética e História da Arte e em Sociologia da Comunicação... duas cadeiras a menos, que vão da dar uma folga pra fazer umas horas a mais trabalhando e umas horas a mais sem fazer nada da vida, jogada na grama da frente do prédio 15. Isso sim é coisa bem boa... o solzinho do final da tarde nesses dias geladinhos, ouvindo música e curtindo o momento.
Tem coisas na vida da gente que não tem como descrever. Quando chega o verão e pela primeira vez em um ano tu cai dentro da piscina. Ou de repente acordar cedo num domingo, abrir a janela e dar de cara com um céu azulzinho, e pensar automaticamente: "Chimarrão, redenção" e com toda a disposição possível comprar um pote de mel na banca 21, ou quem sabe um carrinho de madeira artesanal feito pelo Joca na banca da esquina da Igreja. Comer um sorvete de buffet também é algo impressionantemente BOM. Tu montou com as coisas que tu mais gosta... e ainda tapou com aquele chocolate que endurece e tu tem que ter duas ou três colherinhas extras pra conseguir quebrar a crosta antes da colher. Coisas deliciosas como passear no supermercado, ou despreocupadamente observar um casal de velhinhos passeando de mãos dadas na rua. Não existe nada melhor do que perceber as coisas, não somente passar por elas. Na parada de ônibus sorrir pra pequenininha de chuquinhas no colo da mãe (ou botar a língua pra um peste qualquer), ou quem sabe ceder o lugar quando lota, e se sentir muito bem por ter feito isso. Pequenininhas coisas, coisículas mínimas que fazem uma diferença enorme quando se decide respirar fundo.
Ter a certeza de que se faz a coisa da melhor forma possível... Não existe nada melhor.
E olha, vem aí novidades hein?! "Be prepared", como diziam as hienas do tio Scar no Rei Leão!
See ya later, alligator! ;)
(Vamos, Greminho, sempre em frente!)
Os gritos histéricos, os mais gritados gritos que eu já vi. Ainda hoje me comovem, porque eu sinto o quão indizíveis são aqueles gritos que eram gritados com todo o pulmão que se pudera ter. O cabelo, que se passava o dia arrumando, em um segundo vira uma demonstração de desespero... uma figura do inaceitável, do intocável, do incessante desejo de ser parte daquilo. O amor, a paixão fervorosa, o choro, de tanto que pulsa o coração e não se tem onde guardar tanta emoção. E os quatro caras que viraram o maior sucesso de todos os tempos que já pisou na Terra adentram o palco, com seu sorriso meio bobo de sempre, o olhar peculiar, o quarteto mais conhecido e reconhecido, destruído e hoje, ainda vivo, mas não onde devia estar. Eu que queria tanto ter visto... não que eu ache que o Ringo seja o mais belo do mundo, porque nenhum deles era. Mas todos eles eram talentosos ao extremo, o que hoje ainda se vê de vez em quando, e depois se deixa de ver. Ou porque foi preso, ou porque se acabou na vida, ou porque simplesmente acabou, de qualquer forma que seja. Eu ainda hoje sou completamente hipnotizada por While My Guitar Gently Weeps... ou Here Comes the Sun. Fatídicamente música dos Beatles fazem parte das minhas coisas... sejam trabalho, banho, uma oportunidade de cantarolar no elevador, ou na sala de espera, ou em qualquer lugar que seja. Something... Revolution... Across the Universe. Não tenho como enumerar. Não dá pra dizer o que eu sinto quando vejo os vídeos, e ah... How I wish... Ser uma daquelas garotas de vestido claro, cabelo chanel volumoso, unhas curtas e maquiagem simples que passavam a noite nas suas camas de solteira de edredons cor-de-rosa (ou amarelo) abraçadas à capa do LP, cantando baixinho, como que numa declaração de amor ao quarteto muito mais fantástico que qualquer outro. Sim, eu, Drika, a 'rocker' girl da cidade grande me sinto uma americana bobinha apaixonada por um Beatle. Pasmem.
Sou fã de Don't Let me Down... de Yellow Submarine... de Julia, e se a Deusa permitir, esse será o nome da minha filha. Beatles me move, me comove, me faz sentir cada tambor da bateria de um prato só, quando tocar bem ainda não significava um solo de 20 minutos, muito menos segurar uma moeda na parede com a baqueta. É a harmonia. É a perfeição do vocal não tão limpo quanto organizado, da guitarra calma e estridente, do piano bem tocado sem ser uma sinfonia... o baixo que acompanha e monta o final de cada nota no meu pensamento.
Gosto de Dig a Pony, gosto de The Ballad of John and Yoko. God, I like all of them.
Todas as músicas tem o que dizer, mesmo que não digam. Das mais baladas às mais psicodélicas, tenho uma parte da minha vida onde eu consigo encaixar cada uma.
Nossa, como eu gosto de Beatles.
=)
"All I want is you! Everything has got to be just like you want it to..."
Enfim. Semana beeeeem atribulada de mil trabalhos pra entregar, mas pelo menos já passei em Estética e História da Arte e em Sociologia da Comunicação... duas cadeiras a menos, que vão da dar uma folga pra fazer umas horas a mais trabalhando e umas horas a mais sem fazer nada da vida, jogada na grama da frente do prédio 15. Isso sim é coisa bem boa... o solzinho do final da tarde nesses dias geladinhos, ouvindo música e curtindo o momento.
Tem coisas na vida da gente que não tem como descrever. Quando chega o verão e pela primeira vez em um ano tu cai dentro da piscina. Ou de repente acordar cedo num domingo, abrir a janela e dar de cara com um céu azulzinho, e pensar automaticamente: "Chimarrão, redenção" e com toda a disposição possível comprar um pote de mel na banca 21, ou quem sabe um carrinho de madeira artesanal feito pelo Joca na banca da esquina da Igreja. Comer um sorvete de buffet também é algo impressionantemente BOM. Tu montou com as coisas que tu mais gosta... e ainda tapou com aquele chocolate que endurece e tu tem que ter duas ou três colherinhas extras pra conseguir quebrar a crosta antes da colher. Coisas deliciosas como passear no supermercado, ou despreocupadamente observar um casal de velhinhos passeando de mãos dadas na rua. Não existe nada melhor do que perceber as coisas, não somente passar por elas. Na parada de ônibus sorrir pra pequenininha de chuquinhas no colo da mãe (ou botar a língua pra um peste qualquer), ou quem sabe ceder o lugar quando lota, e se sentir muito bem por ter feito isso. Pequenininhas coisas, coisículas mínimas que fazem uma diferença enorme quando se decide respirar fundo.
Ter a certeza de que se faz a coisa da melhor forma possível... Não existe nada melhor.
E olha, vem aí novidades hein?! "Be prepared", como diziam as hienas do tio Scar no Rei Leão!
See ya later, alligator! ;)
(Vamos, Greminho, sempre em frente!)
Sim, sim, SIIIIM!!!!!
AÍ cara... TAÍ a tua Brigada Militar! Aí ó! AÍ Ó! =.Ç
Coisas bizarras em unhas mal feitas: surge um coraçãozinho (L) ^^
Alguns 'shots' narcisistas: chego em casa e toco tudo em cima do criado mudo já meio =.= ZZzzZZZ...
Sim, eu estava acordada nesta foto, mas quem disse que eu não sou poser o suficiente? ^^
Nha xD Cara de "BU!"
Pensativíssima, momento intelectual, se é que dá pra ser intelectual vendo CQC... ¬¬
@Ears: The Beatles - Because
dissected by Drika Bruzza @ 6:08 AM
5 Thoughts:
Muito bem citado o "Here Comes The Sun". Fico arrepiado cada vez que ouço. Violão simplesmente perfeito.
Mas, a música deles que eu mais gosto é uma que o Ozzy fez um cover perfeito: "In My Life". Adoro essa música, pois me lembra de 2 pessoas muito especiais. A letra diz tudo.
Mas, sobre as sensações que tu descreveu que as pessoas sentem, e que tu sentiria, se pudesse ter visto os Beatles ao vivo, são exatamente as mesmas que eu teria se visse o U2 ao vivo. Aliás, nem posso imaginar o que eu faria, tamanha é a minha loucura por eles. Não morrerei sem antes assistir a um show da turnê do novo disco, que sai no começo do ano que vem.
=**
Drikaaaaaaaaaa querida!
Tem um presentinho para ti lá no Vai, Carla! Ser Gauche na Vida!
Vai lá conferir!
Beijos mil
Drika,
Eu sempre leio teus textos, mas o atual, por exemplo, fala de coisas que não têm nada a ver comigo, então fico sem saber o que dizer ... Além disso, eu estive muito down nestes últimos dias, sem ânimo para comentar em blogs ...
Beijinhos
linda!!!
Texto véio comprido que nem cusparada de bêbado. Deuzulivi. A gente fica até "disacorsoado" (sei lá se é assim que se escreve isso) de começar a ler. Mas.... ;e a volta dos teus bons textos. Deu prazer em ler. Welcome back....... bé.
"É china que se escabela, redemunhando na porta..."
=****
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