maio 10, 2006

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I'm asking to my Eskimo friend...




Nessa semana e na outra que passou eu não postei. E nem na outra...
Crise aniversarial, conhece? Pois é, e na última semana não tive vontade nem tempo...
Acho que todo mundo tem esse tipo de crise existencial perto do aniversário, e eu, como sou uma pessoa normalíssima e equilibrada, tive esse xilique absurdo nos dias 19 e 20 de abril.
Chorei, bati boca, cortei relações, fiquei remoendo pequenas idiotices, relembrando algumas mesquinharias e rogando pragas malignas pra quem merecia e pra quem não merecia também.
Coisas que certamente não elevam meu espírito, não agregam coisa nenhuma e não deixariam mamãe orgulhosa de mim.
Mas convenhamos, meu bom humor matinal, minha garganta OUT LOUD e meu otimismo contínuo durante os outros 363 dias do ano podem apagar essa impressão megaüber desnecessária que ficou estampada no livrinho de capa preta de quem estava à minha volta participando do ocorrido (seja xingando ou sendo xingado).
Mas a verdade verdadeira mesmo é que eu andei bem cheia de coisas pra fazer.
Sou famosa, fui entrevistada pela RBS, vou aparecer na TV, mas eles não me deram chance de cantar e nem de demonstrar o quanto sou boa em concurso de arrotos e com fotografia digital.
Filmaram só a parte "tadinha", perderam quase tudo de quem eu realmente sou, mas eu tava lá, All Star no pé e camiseta do Pink Floyd. E esse foi o máximo de rebeldia que consegui demontrar. Por incrível que pareça, fiquei com vergonha. Believe me, fiquei mesmo.
Fora isso, muito Sharepoint, lots of Fireworks e alguns Dreamweavers, Freehands e essas coisas gráficas.
Dei meu site pra mostrarem na entrevista, tomara que mostrem mesmo ;P
Anyway, bastante trabalho, um monte de feriados e mais feriados (e convenhamos, feriado pouco é bobagem!) e Porto Alegre esvaziando aos poucos, saída pela esquerda, direita e por cima, no aeroporto. Minha irmã foi pra Buenos Aires com o namorado... meu pai foi pra praia e eu, claro, fiquei em casa.
O friozinho das manhãs me alegra, tardes agradáveis, noites frescas... Chuva! Ah! Que saudade o inverno passado me deixou! Agora o outono faz os ares silenciosos e o nevoeiro faz sentir de novo o gostinho gelado de falar de manhã saindo fumacinha da boca, como se a avenida da minha casa virasse por alguns momentos a beira do Lago Negro de Gramado, ou o Belvedere, ou a cascata do Caracol. Por alguns poucos momentos, claro, porque o sol cada vez mais insistente me faz lembrar que os nossos invernos nunca mais serão os mesmos.

E nem nós, não é mesmo? :)

That's the way it is... Things will never be the same ;)


[Fui na festa da Paula (sem gracinhas!) e tirei umas fotos boas. Uma delas (ao menos um pedaço) taí em cima.]

3 Thoughts:

Anonymous Anônimo declare...

O epílogo filosófico-literário do seu post deixou-me uma questão: se não seremos os mesmos que éramos (i.e. nós mesmos), então quem seremos?

9:25 AM  
Anonymous Anônimo declare...

Fora isso, discordo do seu juízo sobre o Inverno. Melhor é, de facto, que esfrie. Mas o que de bom vê em chuva e umidade?

9:27 AM  
Anonymous Anônimo declare...

André, os mais belos dias do inverno são chuvosos e úmidos, mesmo as toalhas não sequem no banheiro. Depois vêm os dias frios e secos, que aí são melhor apreciados.

3:10 PM  

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