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Post Junino!
Eu sempre lembro daquela época de uma novela das 8, que tinha a Carolina Dieckmann e mais um cara de par romântico, ela era virgem, ele queria dar um "pã" na moça, que tinha uma festa junina que durou uns 4 capítulos ou mais, e tocava a mesma música o tempo TODINHO. Quase ninguém lembra disso, e com razão, tem coisas que seria muito melhor se a gente desse um shift+del da mente.
Outra coisa boa era no colégio, eu estudei no Cruzeiro do Sul, ali na Teresópolis, e todo ano os preparativos eram enormes, a festa era pra comunidade toda do bairro, enchia de gente... e minha mãe me vestia com aquele vestido horroroso, pintava minha cara (nada que um papel e uma cuspida não resolvessem), umas botas de pele e amarrava meus cabelos em tranças, que depois de meia festa já tinham virado armadilhas contra mim mesma. Duas tranças enormes, compridas, óbvio, cada um que passava puxava e quase deslocava meu pescoço. Eu não era do tipo de menina que sentava pra comer pinhão, ou pipoca, eu era do tipo que se escondia pra colocar uma vareta pra derrubar os outros, ou brincar de pega-pega, ou dar em alguém, ou ficar até o final da festa presa na maldita cadeia. Isso sim, me enchia o saco. Tinha um menino (doido, devia ser o coitado) que "gostava de mim" e então fazia de tudo pra me deixar cada vez mais possessa com ele... e uma das brincadeiras preferidas dele era me trancar e me esquecer mofando lá. Ah, que ódio! E isso é jeito de conquistar? Enfim, quando se é criança, não se entende quase nada disso, e é bem justificável. Lembro uma vez que ele vomitou iogurte em cima da mesa da professora e em cima dos nossos cadernos de caligrafia... isso sim, me marcou, me fez nunca mais esquecer dele.
Essa festa era movimentadíssima, daquelas que a gente passa um mês esperando... e acaba tão rápido... me lembro de ter ido em todas. Ainda quando desço a avenida olho pra escadaria que levava pro galpão, onde se faziam essas coisas, e de escoteiros também. Saudade.
Essa coisa de ficar revivendo coisas da minha infância, juventude, ainda vai me deixar louca, ou no mínimo meio seqüelada.
Eu sempre lembro daquela época de uma novela das 8, que tinha a Carolina Dieckmann e mais um cara de par romântico, ela era virgem, ele queria dar um "pã" na moça, que tinha uma festa junina que durou uns 4 capítulos ou mais, e tocava a mesma música o tempo TODINHO. Quase ninguém lembra disso, e com razão, tem coisas que seria muito melhor se a gente desse um shift+del da mente.
Outra coisa boa era no colégio, eu estudei no Cruzeiro do Sul, ali na Teresópolis, e todo ano os preparativos eram enormes, a festa era pra comunidade toda do bairro, enchia de gente... e minha mãe me vestia com aquele vestido horroroso, pintava minha cara (nada que um papel e uma cuspida não resolvessem), umas botas de pele e amarrava meus cabelos em tranças, que depois de meia festa já tinham virado armadilhas contra mim mesma. Duas tranças enormes, compridas, óbvio, cada um que passava puxava e quase deslocava meu pescoço. Eu não era do tipo de menina que sentava pra comer pinhão, ou pipoca, eu era do tipo que se escondia pra colocar uma vareta pra derrubar os outros, ou brincar de pega-pega, ou dar em alguém, ou ficar até o final da festa presa na maldita cadeia. Isso sim, me enchia o saco. Tinha um menino (doido, devia ser o coitado) que "gostava de mim" e então fazia de tudo pra me deixar cada vez mais possessa com ele... e uma das brincadeiras preferidas dele era me trancar e me esquecer mofando lá. Ah, que ódio! E isso é jeito de conquistar? Enfim, quando se é criança, não se entende quase nada disso, e é bem justificável. Lembro uma vez que ele vomitou iogurte em cima da mesa da professora e em cima dos nossos cadernos de caligrafia... isso sim, me marcou, me fez nunca mais esquecer dele.
Essa festa era movimentadíssima, daquelas que a gente passa um mês esperando... e acaba tão rápido... me lembro de ter ido em todas. Ainda quando desço a avenida olho pra escadaria que levava pro galpão, onde se faziam essas coisas, e de escoteiros também. Saudade.
Essa coisa de ficar revivendo coisas da minha infância, juventude, ainda vai me deixar louca, ou no mínimo meio seqüelada.
Hoje é aniversário da Thyelle \o/ Parabéns amiga!!! :D
Então, post curtinho, só pra dar gostinho de quentão, pinhão, pipoca e frio (muito frio aqui!), alguém tem uma dica de filme pra eu ver? Hmmm...
Uai!
... e aos poucos a minha mente em "blur" vai tomando forma definida.
Tá. Agora pode rir.
dissected by Drika Bruzza @ 11:01 AM
9 Thoughts:
Para mim que faço aniversário nesta época do ano as lembranças de festas juninas não são das melhores. No meu aniversário sempre tinha que ser com esse tema... :@
Outra coisa é que as pessoas costumavam/costumam confundir caipira com gaúcho. Sempre tinham as mães que fantasiavam as filhas de prenda e os filhos de gauchinhos de bombacha. Patético isso...
Pra mim, deixa essa festa pro povo ao norte do Mampituba que "sofrem" nesta época do ano com um inverno de 24°C. Eu fico com o quentão... :D
Eu sei que o meu comment foi meio amargo, mas é pra compensar o teu último post. :p
Acontece, Guillermo, que caipira é o povo que vive no interior, no campo, longe da cidade grande. E, portanto, eu sinto lhe informar, mas caipira, no Rio Grande do Sul, é gaúcho mesmo! Informe-se com um bom professor de história! Porque PATÉTICO é dizer que vestir a pilcha é se fantasiar!!!
Uh. Ânimos exaltados nesta ocasião!
Perguntas: Quem é a Carolina? Não teria sido uma forma de expressão, já que o Gui se referia à crianças e suas mamães que só colocavam a pilcha neles na época de São João? Será que elas vestiam as ciranças com a mesma roupa no 7 de setembro? Ou usavam roupas xadrez nesse evento também?
Pois é... perguntas, perguntas, perguntas.
Pra onde vão as canetas BIC?
Hmmmm...
Briga? Me esperem...
Sinceramente, opinião dos outro, é dos outros. Precisamos respeitar e era isso. É tão importante para a Carolina o que o Guillermo pensa? Eles se conhecem? Isso é que não faz muito sentido, não houve ofensa, só uma má colocação no ponto de vista da Carol. Mas vamo lá né...
:-P
Rafa
Bah... primeira pessoa que me xinga aqui no blog da Drika, mas não tem galho: se é fã da Drika é por que é uma menina inteligente.
Você tem alguma opção para melhorar meu conhecimento de história? Quem sabe nós dois, em uma aula particular?
Eu tinha dito que estava meio amargo, mas agora achei alguém mais amarga do que eu, aparentemente com problemas bem maiores do que os meus para ficar perdendo seu tempo descontando em mim, uma pessoa que ela nem conhece (ou será que conhece?).
Thanks you, you made my day
You’re welcome, Guillermo!
É sempre bom saber que a gente é responsável pelo sorriso de alguém, mesmo quando somos mal interpretados.
O ruim da internet é que o tom das nossas palavras é ignorado, cada um entende o que lê como quer.
E eu não falei por mal. Aliás, escrevi o meu comentário com um sorriso costumeiro no rosto.
Mas, não vou mentir, quis mesmo lhe provocar, pois sou muuuito implicante! (É mal de família!)
Como disse o Rafa, não quis brigar e, muito menos, mudar a sua forma de pensar. Humildemente, quis apenas lhe informar.
E não se faça de vítima porque eu não lhe xinguei!!! Humpf!
Beijo!
Keep on smiling!
Que fofo! Fizeram as pazes! Agora meus posts serão mais tranquilos :-)
Isso vai dar casamento!
... casamento na roça xD hehehehe
Se for rolar casamento, me chama que eu quero ser o padre! =P
E de-lhe quentão pra esquentar o cristão!
Mais uma vez, Feliz Aniversário Gui!
Drika: Na foto, tua cara tá tão engraçada quanto a minha na "Foto Mais Engraçada do Mundo"... ;)
Mas afinal... quem é Carolina? :P
E nem venham com a pergunta de quem sou eu... pois eu não irei responder serei REALMENTE anônimo (para quase todo mundo! :P)
Quem é Carolinaaaaaaaa?
A revolucionária do blog da Drika!!! (Não que a Drika também não seja...)
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