to be yourself is all that you can do

Já meio que cansei dessa história de receber comentários pouquinhos. Antes eu divulgava o blog, mas agora eu quero mais. Vou começar novamente a divulgar e mandar spam. Antes eu decidi não fazer mais isso, fiquei meio revoltada (imagina, eu revoltada?) com o fato de que as pessoas não vinham saber de mim por querer e sim porque eu mandei o link por e-mail (como se fosse um link dificílimo de decorar). E bem, recebia muitos "vi teu blog!" mas nenhum comentário. Leitores assíduos mesmo, só uns 3 ou quatro. E bem, eu quero ver até onde o 'marketing' na web consegue levar.
Mentira. Não vou fazer isso. Gosto de me manter assim, quem vem, vem, quem não vem, bem... não vem. Óbvio.
Hoje vou falar sobre qualquer coisa, já que minha cabeça gira em torno de coisas que eu quero e não posso, preciso e não quero, posso e não preciso, por isso quero.
Que a gente pode fazer com o arrependimento? O que a gente faz com as perguntas sem respostas, ou as janelas de vidro pintadas de preto? Aquele muro que a gente passa desde criança e não tem a menor idéia do que tem atrás dele? São coisas que convivem com nosso dia-a-dia e que a gente aprende a mastigar com paciência pra não engasgar.
Que a gente pode fazer se a cada segundo a cabeça da gente gira? E bem, pra mim, isso é muito familiar. Eu tenho mil pensamentos por segundo e desde que meus pensamentos criaram essa sensação de perseguição consigo me lembrar de ser assim, nunca sossegada, sempre vigiada por mim e pelas idéias malucas que moram aqui dentro (e que eu nem sabia).
Viver em estado de alerta permanente, com um player embutido no cérebro que toca incansavelmente alguma cifra ou refrão curto, que divide e discute consigo as duas vertentes: a verdade absoluta inexistente nas coisas e a mentira inconseqüente e tranqüila que em tudo reflete. Uma palavra com mil sentidos, uma sensação com mil explicações que não traduz nenhuma em fala, somente em sensação. O arrepio ao escutar uma música ao vivo, a exaustão da tentativa e ao mesmo tempo a certeza de que muitas coisas que me ferem não têm sentido contrário... são uma mão única de uma via sem volta. E ponto.
De que adianta remoer, senão pra nutrir a sensação de arrependimento e se tão é maléfico quanto inútil, de onde vem a ordem a não ser de mim mesma? "Não faça isso de novo." Ok, mas eu já fiz e isso bem... me ensina de uma forma menos complicada do que dolorosa.
Eu sei exatamente pra onde eu quero ir, mas não sei como chegar, e ao mesmo tempo que essa certeza não é transparente, me compete chegar a um consenso básico e óbvio: a minha mente corre muito mais a frente que eu e meus desejos.
Mais um post de papo de bar, pra variar. E até rimar, rima. Mas não tem graça nenhuma, convenhamos, ser dependente de uma mente tão criativa quanto descontrolada.
E nessa eu vou indo, e o resto vai também. Pra constar, o Grêmio contratou mais um meia (espero que não meia-boca) que veio do Corinthians pra Libertadores 2008. Não sei se é precipitação ou confiança, mas bem, vamos confirmar mais um pouco dessa contratação no final de semana ganhando mais 3 pontinhos e tacando a chuteira na bunda flamenguista.
Pronto, falei.
Preciso de férias, de calmantes e de um All Star roxo... embora eu tenha me dado de presente o primeiro All Star fofinho da minha vida :)
É minha necessidade crescente de ter todos os All Stars do mundo.
Vou achar um jeito de fazer um backup disso aqui... quero que meus netos vejam a quantidade de pessoas que eu fui :P

"It's the animal instinct..."

Fofo como nunca, All Star coloridinho :)

Ele num é lindo? Fala sério! Depois quero falar do meu livro do Pequeno Príncipe :)

Meu araçá-amarelo tá enorme... e ele tem sobrevivido ao novo modo de vida: lightless :(

Minha família de lhamas, o elefante e o sapo, e a Morgana. Um dia... ah, um dia, eu ainda vou criar lhamas nos Andes e fazer uma trança enorme nos cabelos.