blind

Primeiro que ele tem o mesmo nome do meu pai, que ultimamente tem sido o maior problema da minha vida... daqueles que dá vontade de arrancar as unhas e lixar os dentes (ou o contrário, depende do grau de irritabilidade com as situações...). Segundo, que terminar um layout é básico, porque da próxima vez que tu sentar na cadeira, tendo se passado meia hora, tu já vai achar um defeito e achar que pode fazer melhor. Ctrl+A, Delete. Não adianta. É uma sensação que todo o designer tem: desistir por querer fazer melhor, e isso salva o cara muitas vezes, porque se realmente o desenho estiver uma bosta, ao menos tu não paga mico apresentando pra alguém que vai te perguntar "Como assim?". Uma coisa que eu aprendi é que nunca se deleta um arquivo, nem que seja dos mais bestas... um dia provavelmente tu vai precisar dele.
Eu nunca falo sobre design por aqui, embora essa seja minha profissão, e nem entendo porquê... parece que a minha vida não gira em torno disso, enquanto pra mim 8.48 horas do meu dia é em frente ao monitor, com uma tabela de cores CMYK da Xerox do meu lado.
Ultimamente não tenho tido muitos trabalhos mega-artísticos pra fazer, mas essa semana finalmente saí um pouco do Sharepoint e pude viajar um pouco com imagem/som/animação fazendo o cartão de natal da Dell. Ficou fofo. Usei Incubus como fundo musical e no do ano passado, usei Sonic Youth. Quando eu faço isso eu fico imaginando... "Será que alguém vai se dar conta disso? Alguém meio doido, que goste dessas bandas estranhas, vai pensar que na Dell as pessoas também são 'hype'..." ou de repente só pensarem sobre o conjunto música-imagem-texto da Germana.
Resumindo essa parte publicitária do post, se tu apresenta uma idéia e ainda por cima tem que explicar, é porque não vai ser clara o suficiente pra vender. Prateleiras não falam pra explicar nada. Ilustro um pouco da minha vida com o primeiro da série "Mário, o Publicitário".
Boo.