galapogos

Tem coisas que valem a pena realmente, web é um lixo mas até que dá pra achar algumas coisas interessantes. O problema todo é a desorganização, a falta de um padrão, de um índice que não seja o Google, se bem que não vejo outra forma mais significante no momento. Tem muita gente louca no mundo sim, e por isso as coisas que pra uns é besteira, pra mim ou pra ti podem ser extremamente interessantes e a tendência ao 'open-mind' que rola depois de ver um vídeo diferente e novo te faz pensar que não há limites. E que isso, por mais assustador que pareça, pode te fazer entender como começar um lance que tu vinha pensando há tempos, ou como colocar uma idéia na prática. Fazer acontecer é algoritmo complicado se a cabeça anda entupida de informações desencontradas.
Da série dessas coisinhas que eu acho "sustentável" no modo de ver novidades (mesmo que sejam velhidades de alguma forma), uma das mais legais dessa semana é esse vídeo que um sueco chamado Tomas Nilsson fez, uma releitura da Chapéuzinho Vermelho em forma de infográficos. Colorido, dinâmico, simples (e por isso entendível em qualquer nível geográfico), prendeu minha atenção até o final. Vê aí, ó.
Outra coisa que me chama a atenção é o quanto o RT* o Twitter é importante... É como se tudo na web ou postado dela tivesse dono e se tu não diz de quem veio a idéia (que já é copiada por essa criatura!) as pessoas se esganiçam por um Copyright. Ok, até que entendível se o dono da idéia é tu, mas RT um link de notícias do Terra não é condizente ao tamanho do barulho. Fora que estranhamente pessoas de todos os lados te seguem inertes e invisíveis, CHATeiam ou simplesmente vendem, ou voyerizam na cara dura. A única coisa que eu tiro dessa experiência é de que ninguém sabe ainda usar, ou pra que serve, e por isso a gente vai infiltrando na moda como quem compra sapato de plástico.
Muitas opiniões divergentes pelos blogs e afins, mas nenhuma definição. Se é que existe alguma definição pra coisas criadas na web.
Ainda nesse papo pseudo-punk-pós-moderno de indefinições, e por falar em plástico, claro, fui no Mix Bazaar (viu? até o site sumiu!) do último final de semana antes da Páscoa. Cada vez menos coisas psicodélicas, menos gente esquisita, menos bancas de novidades. Onde estão as pessoas dos Mix's de 2006? Virou brechó de roupas à 10 reais, salvo bancas como a da Gica (Beatnik) e Muppa & Cuty (olha o Igor lá!) e claro, as bolsas ma-ra-vi-lho-sas da Cris Winter, e os patches e bottons que acompanham desde o início. Deixo claro aqui meu descontentamento.
Por falar em Páscoa e promessas pra renascimento, ressucitamentos e essas coisas todas, tomei vergonha na cara e fui ao cabelereiro, manicure, clean-up geral pra tirar aquela cara de "Meldels" quando olhava no espelho. Próximo passo agora é avermelhar a peruca, já que o meu "personal-stylish-mega-monster" voltou de sua über viagem com todas as tendências neo-fashion pro inverno. Gurias, muitas coisas essas de pescoço, muitos casacos felpudos, muito roxo, muito vermelho e marrom, no cabelo cores chocantes: vermelho, amarelo, azul faisão (seja lá o que isso significar...). Como pra mim o que é bom é o que eu gosto, fica a dica pra quem se importa com essas topeirices de tesoura afiada. O meu vermelho é homenagem ao meu namorado, que pede isso há tempos, desde que eu decidi que destruir o cabelo em casa acaba qualquer relacionamento. Vide esse post aqui.
Buena, no más, Grêmio ainda indefinido, semaninha pra testar a gurizada, todo mundo no vâmo-vê.
E já que falei em vídeo, fica aí o de 45 anos da Zero Hora, que achei ótimo e bem produzido (claro), com tudo o que eu adoraria que fosse veiculado ao invés das bizarrices que a gente vê. Só pra constar, 10% das mortes no trânsito no mundo inteiro é no nosso País. Dá-le Brasil! (sarcasm_mode=OFF).

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