paint it black

Já que tou acamada mesmo, gripada "as hell", numa ranheira véia braba e uma leseira que não tem tamanho, vou ocupar meu tempo do almoço que ainda não tá pronto e postar alguma coisa, nem que não preste pra nada. Sobre o post passado, recebi uma ligação da Ouvidoria, um cara meio confuso, nem me lembro o nome do vivente, me deu lá umas explicações furadas e decidiram repensar essa bobagem de ter que cadastrar cada vez que vai ter jogo. Pô, que culpa nós temos que vocês nunca se preocuparam em controlar o número de deficientes físicos que frequentam o Olímpico? Agora não vão querer nos "esculhambar" cada vez que vamos querer ver o Greminho que eu vou lá no quadro social dar de facão em alguém. Bem brabinha, eu. Grande coisa.
Fora isso, tou extremamente gripada, trabalhando de casa, então tem coisas que não têm preço: hoje de manhã tava MUITO frio. Só o fato de eu ter trabalhado até meio dia só com as mãos de fora dos cobertores já é uma dádiva. Outra maravilha é poder ver o sol que bate logo depois do almoço na minha janela do quarto, durante muito tempo foi uma das únicas coisas que me faziam sentir um conforto que eu não sentia o tempo todo. Lembro de ter passado muitas tardes olhando a pitangueira dourada pelo sol do inverno com a companhia da Morgana, minha gata que já não vejo há tanto tempo... e como eu sinto falta dela. Era um amor cúmplice e silencioso, que se formou em anos, em dias cinzas, em horas difíceis. E como ambas admirávamos o sol à distância (nunca fui muito fã de fritar no sol...) era um momento bobo, mas cheio de mágica.
Sinto ela ainda aqui no meu edredon, ajeitando com as patas um canto pra deitar confortável, amassando com as unhas de fora até encher o saco. A Morg era mais ou menos como eu: Foda-se. Ligue o foda-se e seja feliz. Ela tinha ração no prato, mas caçava passarinhos, e nojentamente trazia a cabeça dele pra mostrar, toda orgulhosa. "Ó, sobrou a cabeça, quer?" e tapava o pátio todo de penas, que duravam um tempão de lá pra cá com o vento.
Poucas companhias foram tão intensas como a da Morgana. E ela foi pra longe, pra eu achar que ela fugiu, pra poder morrer sem eu estar por perto pra ver. Acharam ela pela vizinhança, já ida, durinha, bem escondida embaixo dum telhado. Já estava na hora, velhinha, muitas crias, muitas noites. Saudade.
Argh, chega, senão vou chorar. Dêem um search por Morgana no blog, tem fotos dela =)
No mais, frio de renguear cusco em Porto Alegre, esquenta de tarde, esfria de noite. Adoro!
E tive notícias da Cacá, que há tempos não tinha, ainda preciso ler e reler pra saber responder do jeito que eu gostaria. =D
A banda vai bem, obrigada, andamos ensaiando umas músicas legais e quase temos um site. Quase. Mas sai. Uma hora sai.
That's all ;)

Working hard...


Eu e a Natty fazendo caras no Bourbon. Happy Lunch Time ^^