novembro 17, 2005

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Do Not Eat This


Ok, hoje é um post especial.
Um post novo, com coisas novas, palavras novas, data nova, noutro horário, noutro turno, com novos sentimentos, com novas perspectivas, e uma nova tatuagem! Sim, sim, sim, a tão esperada, que eu queria tanto fazer! Fiz! Há!
A crendice popular (e que eu adoro) diz que número par de tatuagens dá azar... e eu tenho 4, ou seja, vou ter azar até fazer a 5ª. Bom, não posso deixar passar muito tempo, não quero ser azarada :(
Ficou linda! Todo o crédito ao Rodrigo, da Pleasure & Pain, na Rua 20 de setembro, 466 ou algo assim, no bairro Azenha. Ali onde era o Estúdio do Frank, que agora se dedica às cobras. Compra, vende, alimenta com ratinhos e tudo. Eu cheguei lá e ele tava com uma enrolada no pescoço, uma enorme jibóia, muito bonita, sim, mas a impressão que dava era que ela ia apertar o pescoço dele e depois enfiar a cabeça dele na boca e ir engolindo devagar. A cobra (Abel o nome dela ou dele) tinha 3 anos, era bem grandinha, e pela cara dela, ela poderia comer o Frank em algumas horas e arrotar, virar pro lado e dormir tranqüila até decidir comer mais alguém. Deve ser meio indigesto engolir o Frank, com aquelas tatuagens e piercings todos... Bem, cada cobra tem um gosto, né!
Então, outra coisa legal que fiz nesse tempo "entre-posts" foi ir na Feira do Livro.
Comprei vários, pra variar, não me controlo! Código DaVinci, A Arte da Guerra, Mais Pesado que o Céu e Mídia Nativa, da Nilda Jacks, sobre a cultura regional e a indústria cultural, da editora da UFRGS. O menos, mais barato, mas creio que seja o mais legal deles, embora o feedback do Código DaVinci também seja ótimo.
Só pra constar, dessa vez eu fui na Feira e não estava chovendo. E só pra constar também: hoje é quinta, faz um dia LINDO, nublado, como eu adoro. O fato de eu estar dentro da empresa não me incomoda nada. Eu tenho um Dell com 1Gb de memória e um Freehand, tenho o Windows Media Player tocando o que eu gosto, água geladinha, uma gaveta com chave, uma mesa divertida e uma janela ali na minha frente, que me mostra as árvores balançando, e por incível que pareça, neste momento em que acabo de olhar pra ela e descrever, tem um passarinho no galho. Tá, não é raro, mas é no mínimo poético.
Depois da Feira do Livro, na terça, fui no cinema ver Jogos Mortais 2. Quando eu levantei da poltrona, ficou a marca do meu bumbum afundado nela, eu tava muito apavorada! Filme de suspense como esse, com certeza faz tempo que não vejo! Se alguém tiver uma dica, eu adoraria saber!
Enfim, foi mais ou menos isso que eu fiz nesses dias "entre-posts".
Acho que por hoje chega, né? eu sei que vocês não vivem sem minhas doces palavras nesse doce espaço que é meu doce blog... falando nisso, comi Bib's agora de manhã e fiquei enjoada :X não vou mais falar em doce, ok?
Então, era isso, that's all, the end, finished, bye bye, já era, hasta la vista, quem sabe amanhã ou depois rola outro postinho né?!?
:*
Agora, eu vou deixar uma mensagem aqui pra minha amiga Cacá... "Bah, guria, te muda de volta pra cá! Brasília é muito quadrada, muito cinza, muito apressada e muito longe! Preciso urgente de uma amiga aqui perto... :(
Te amo."

2 Thoughts:

Anonymous Anônimo declare...

Nem me fale...

Porto Alegre, Azenha, Feira do Livro, dias nublados, passarinhos, o Frank (quer dizer que ele agora se dedica às cobras?)...

Só de lembrar, dá uma dor no coração.

Às vezes, gostaria de nunca ter saído daí. De não ter me apaixonado, de não ter me arriscado e de ter permanecido pra sempre na minha zona de conforto - como naquela história do sapo gordo.

Bom, mas eu saí. E, agora, não saio daqui enquanto o meu curso não acabar. Mas falta pouco... só mais um aninho - que parece mais uma eternidade... So what? Get it over, girl!

E Brasília não é assim tão ruim. Minha mãe está morando em uma casa enorme, afastada do barulho e da correria, com um quintal maior ainda, cachorros, ar puro, árvores e, é claro, com a Júlia. O que mais eu poderia querer? Mas...

Moro em São Paulo, em um cubículo que fica no sétimo andar de um prédio de quatorze andares e que é o menorzinho da região. Nunca vejo o horizonte, só prédios e uma camada marrom acinzentada que insiste em cobrir essa cidade... São Paulo e sua amiga inseparável: a poluição.

Sem falar nos aviões que sobrevoam a minha cabeça a cada minuto, as buzinas dos carros, as discussões na rua e o novo "mercadinho popular" que abriu na minha quadra e que anuncia suas ofertas do dia, o dia todo e todos os dias através de um microfone e um amplificador.

Não há janelas e portas que consigam conter tanto barulho.

À noite, o céu é quase sempre cor-de-rosa. O que poderia ser até divertido, se não soubéssemos que isso é apenas um efeito causado pela poluição em conjunto com a quantidade de luz que essa cidade gasta. Lua, estrelas e céu azul são coisas bem raras por aqui.

E isso tudo, porque eu moro em um bairro tranqüilo e caro da Zona Sul, onde, ainda que em processo de extinção, existem árvores e caturritas.

Não tenho um cachorro - e nem um peixinho sequer -, não tenho família por perto e os meus amigos são quase inexistentes...

Então, eu me pergunto:
O sofrimento realmente nos ajuda a crescer, a evoluir, a ser feliz um dia e a saber dar valor a isso?

I hope so.

8:55 AM  
Anonymous Anônimo declare...

Não sei se você percebeu, mas acho que estou transformando o seu blog em uma agenda conjunta.

Também amo você, linda.
Saudade.

8:58 AM  

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