março 20, 2006

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Wicked Game




Agora sim, ficou legal trabalhar na Dell.
Na minha mesa: coleção de cartões postais, giz de cera, lápis de cor, cola colorida, cola com glitter, cola bastão... revistinha do Pato Donald, revistas, bichinhos de cerâmica (habitam neste momento meu desktop: um gato preto, um elefante, um mago, um duende e um pinguim, porque toda geladeira usa software livre... "alt+tab"... clássico! e um sapo), uma pêra de pelúcia, um macaco preto com piercings, um chapéu de bruxa, uma lomo de papel e um cactus, o mais novo ser vivo habitante do cube, batizado de Caco. Tem também temporariamente um escorpião, Antares, que vai ser levado pro Jardim Botânico no final do expediente.
Na mesa do Sky e na do Panato, Hot Wheels, caleidoscópio, pião Elma Cheeps e pião "from hell", dados vermelhos, trocentos elefantes, um Gonzo, coleção de Bic's, bolinhas japonesas com "plins" dentro... e em cima de cada pc a identificação: "Sky"; "Lomoman"; "X" e no meu "drika.org".
A gangue.
Dri & os Ursinhos Carinhosos.
(amo vocês!)
No banheiro do Shopping que fomos almoçar esses dias eu olhei pro espelho usando outro espelhinho e o caleidoscópio. Zilhares de Drikas em trocentas posições logicamente anguladas, de frente, de costas, horizontal, diagonal, pra cima e pra baixo.
Uma imitava a outra, todas faziam as mesmas coisas ao mesmo tempo. No início eu pensei que assim eu poderia fazer uma "meeting" geral comigo, podendo ver a cara de uma por uma, de cada uma que eu sou. Mas não acho que eu possa ver todas, por isso creio que nunca eu vá me conhecer por inteiro. E acho que ainda vou me surpreender muito comigo. Todas aquelas Drikas me deixaram meio confusa, meio segura, semi-desconfiada de que as coisas são mais ou menos como os filmes que eu monto. Uma atriz só com incontáveis personagens, uma olhada pelo caleidoscópio e a sensação de que tudo corre bem, que eu estou alinhada com as Drikas e que as Drikas se conversam e conseguem se imitar, meio que fazendo um embaralhado organizado de idéias e gestos, com direito à caras e bocas.
Esses tempos ainda reclamei que não tinha amigos, fiz uma choradeira de solidão, descobri que era TPM, passou, passou.
Hoje tudo é anormal, inóspito, inodoro e insólito. Nada de explicações.

Meu aniversário vem chegando... dia 19 de abril.
Vou ter 26 anos.
:O
Uau.

Mais adulta, mais responsável, mas ainda sem noção, versão 2.6 da Drika.
=D
[na foto, eu realmente eu, sem caleidoscopicidades]

março 02, 2006

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Carnaval, schirrión!




Perceberam que eu nunca coloco uma foto decente, que dê pra me identificar? Eu percebi... e a conclusão que cheguei (lá venho eu com mais conclusões...) é que o que eu quero realmente que importe aqui é o que eu escrevo, e não quem eu sou, fisicamente falando. Brilhante, não? =T
Carnaval se foi... AINDA BEM! Chega de plumas, paetês, Calypso e aquelas DETESTÁVEIS espumas fedorentas que vêm em spray. AINDA BEM!
Não sou nada carnavalesca. Não gosto do Carnaval, à não ser pelo fato de juntar pessoas legais e beber até morrer, mas liga-se a TV (em pleno feriado) e só se vê penas, plumas, a cabeça da pobre passista pegando fogo... aliás, como é que ninguém descobriu que penas pegam fogo?!?
Coisas de Carnaval. O chefe sério escancara a bocarra e bebe todas, sai, bate o carro, sabe como é... chefe bêbado é um "pórre". Não, não encontrei meu chefe no Carnaval, e ele não bateu o carro (pelo que eu sei).

O supermercado fica lotado. A praia fica lotada. A piscina? Lotada. A farmácia, o banco é impossível. Lotado. Estacionar no centro da praia? Nãnãnina. Lotado. Aí, de noite, vai jantar. Lotado. Vai tomar uma cerveja, lotado. Sorvete? Tem fila. Crepe? Fila. Capeta? Fila. Fila do capeta. Aliás, permita-me dizer ao cara que inventou o capeta: QUE MERDA, hein, meu amigo?!? putz...

Carnaval definitivamente me deixa mau-humorada. Ainda bem que passou! ... menos em Salvador. Mas lá eles podem. Lá pode tudo. Até Capeta. Até fila. Até ser atropelado por um mundaréu de gente suada em pleno dia claro, no centro da cidade, que tem mini-ruas e nunca se tem pra onde fugir. Ah, desviozinho de nada... quatro quadras, sendo levada pelo mar de gente que grita, canta o refrão da música errado, usa camiseta de "Bloco da Elaine". Quem diabos é a Elaine?!?

Mas passou. E Porto Alegre, meu caro, volta ao caos maravilhoso de sempre. Volta às aulas, criançada na rua, mães em pânico, pais tendo xiliques, atraso, engarrafamento, Ipanema 94,9 na hora da Voz do Brasil. Contagem de mortos nas estradas, mortos nas praias, na cidade vazia, gente morre de tudo que é jeito no carnaval. "Morreu enforcado na serpentina".
Agora contabiliza: quantos vão nascer em 8 ou 9 meses? Bá! Incontável, porém imaginável.

E agora voltam os domingos bem porto-alegrenses, no Gasômetro, na Redenção, aquele chimarrão básico, churrascada, deitar na grama, ou um jogo do Campeonato Gaúcho no final da tarde...
Dia de semana? Mercado Público (com direito à paradinha na Banca 40), centro caótico, Goethe engarrafada, e de volta os restaurantes de PF na PUC. Demorou!!!

Seja bem vinda, Porto Alegre, pra mais uma MARAVILHOSA loucura diária.

Obs: Será que NINGUÉM notou que a cabeça da moça ia pegar fogo?!?
[na foto, eu num espelho da Lancheria do Parque]