março 28, 2007

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nirvana

Posso dizer com toda a certeza: essa terça foi ÓTIMA.
Começando que fui no dentista, e assim pude dormir uns minutinhos a mais pra sair de casa, o que me rendeu um pouco mais de bom humor do que de costume. Depois disso, almocei com pessoas engraçadíssimas no Iguatemi, que foi a marca recorde do Uno do Rafa, carregando 6 pessoas aos gritos, num calorão imenso, carro 1.0 subindo lomba carregado de peso e com ar-condicionado ligado. Inacreditável.
Depois disso, fui no hospital ver a minha fisioterapeuta, que teve nenê. Nasceu no dia 26 de março o Lucas, filho da Fê e do Fá, que eu fiquei tentando acordar pra pegar no colo, mas criança de 24 horas na verdade só quer dormir mesmo. O que bem, claro, não adiantou muito, porque peguei do mesmo jeito. A coitada da Fê, costurada, não podia rir, e como eu sou uma palhaça de plantão, quase fiz ela rebentar os pontos. A saída era pensar no gol do Gabiru, no mundial interclubes, pra não achar graça em nada mesmo. Segundo o Rafa, deveríamos lançar um pôster do gol do Gabiru para pós-operatórios de gremistas, afinal, não tem coisa que tire mais felicidade da nossa cara do que essa imagem bizarra. E olha... rir com ponto dóóói demais!

Olha que gracinha =0)


Aí, voltamos pra Dell suando bicas. Porto Alegre, quase 40°, ar úmido, dá uma sensação de sufocamento, é brabo, viu. Ar condicionado é vital, fico pensando em quem não pode ter, ou trabalha na rua, ou fica em casa. Mesmo ventilador não adianta, porque te joga aquele ar quente por cima, não sei o que é pior. De qualquer forma, "god bless air conditioning".
Na saída, desculpem-me vocês, mas os comentários são bem impróprios pra esse horário (seja ele qual for). Resumindo, vamos em rumo ao Olímpico Monumental.
Mesmo itinerário: Bar da Geral, Bruninha brinda com um vinho de pêssego, que embora bagaceiro, tragoleia como cachaça quente e derruba qualquer vivente na segunda garrafa. Bem geladinho, e pra eu e ela, particularmente, cheio de história pra contar. Histórias de muitos anos atrás, Oasis (ao lado de Nova Tramandaí), carnavais e férias alcoólicas e bem vividas. Tequila à R$4,75 a garrafa, Jose Cuervo. "Quer enganar um caixa abobado de supermercado? Pergunte-me como!". Nossa, como a gente era (ERA) sem noção... hehehe.
Estádio lotado, gente e mais gente, eu e o Rafa entramos e rumamos ao setor S9 pra pegar lugar bom. E pegamos mesmo. Linha do meio de campo, cachorro-quente, calorão e uma Geral lotadíssima, embalando as canções mais tricolores do mundo. Quando o Tolima entrou em campo, trouxe junto um "palhaço", sei lá o que era aquilo, um gordo vestido de dourado e roxo, acho que era pra ser um rei ou algo assim, mas foi bizarro. MUITO bizarro. O cara corria pelo campo com uma bandeira na mão, e aí a organização da bodega tirou o bosta de lá, pra poder começar o jogo, senão o cara ia seguir lá, sendo vaiado pelo estádio inteiro.
O meu Greminho jogou como há muito eu não via. Jogou bem, com raça, apanhou e bateu, espírito de Libertadores mesmo. Tuta matador fez o gol da vitória, Lucas perdeu o gol da vida dele (alguém lembra do episódio do Guarani-VA perdendo um gol bem parecido? =o/ humpf) e o Saja... ah, o Saja! Esse sim, deu uma de Dhalsin (Street Fighter) e se esticou todo pra buscar a bola, tirou as caras com os colombianos num lance em que alguém se machucou, caiu no gramado e eles não se prestaram a tocar a bola pra lateral. "Não é assim aqui, meu filho, aqui se tem respeito!". Juiz coitado, tinha perdido o bolso dos cartões e quando achou, nooooossa, aí choveu cartão até pra gandula e bandeirinha.
Jogo bom, movimentado, corrido, suado (até pra torcida... caiu um coitado na Social e até a ambulância entender o coro da torcida "Ambulância, ambulância!" o cara devia ter enfartado umas três vezes) e bem, diga-se de passagem, Tcheco e Lucas se redimiram em 30% das cagadas dos outros jogos. Lucas coitado, apanhou até dizer chega. E o Patrício, quem diria, jogou uma boa bola. E olha... a Geral deu show. Claro, teve a briguinha que quase acabou em um piá na Social tomar umas muletadas pela cabeça, que tava descontrolado, o pobre. Mas tudo isso é detalhe. Agora... o gol que o Lucas perdeu... bah.

Jogo acabou, fomos pra casa, tarde da noite, que jogo de Libertadores é sempre 21:45.

Dia ótimo, contando todas as coisas mais ou menos que aconteceram.

"Grêmio, meu Greminho, EU TE AMO, meu Greminho!"

Domingo, Ruralito, com todo respeito!




Podcast Rebote Tricolor: http://fmbitts.libsyn.com/

ps: Contagem regressiva: Post n° 92. 8 posts left.

março 26, 2007

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the thing that should not be

Meu time tem me dado alguns sustos... amanhã temos um jogo decisivo pela Libertadores da América e mesmo sendo a mais otimista das gremistas, não posso deixar de cogitar a hipótese de que o Tcheco, Lucas e Cia Ltda não joguem nada, como vêm fazendo há algum tempo. Bom, não sabendo acho que fica menos dolorido, mas mais apavorante, mais tenso. Eu sei é que amanhã eu tou lá. Mesmo itinerário: Bar da Geral, até entrar no copo, e depois setor S9, nas Sociais, com minha camiseta da sorte, agarrada com a minha Santa Rita, e claro, ceva quente à 3 reais. Isso tudo é relevante. Pessoas que xingam, pessoas que não falam, pessoas histéricas, mulheres que acham que entendem de futebol. Pessoas mal cheirosas, mal educadas, gente que não acaba mais. Um mar azul de gente desconhecida (tirando 0,90% que eu devo conhecer) dentro dum estádio só, movidos pelo mesmo objetivo e dependentes de 11 pessoas que ganham muito, mas muito melhor do que a maioria esmagadora, que por sua vez, dependem de um só, que depende dum conselho, que depende de um só, que depende de todos nós que estamos lá dentro e torna tudo isso muito, mas MUITO maluco.
O que será que faz com que a gente se despenque (no meu caso, em especial) pra um estádio lotado, com pessoas que caminham rápido demais, bebem demais, gritam demais, se estressam demais, e se tornar uma delas, como se aquilo ali fosse um osso de galinha espetado na garganta e que precisamos engolir, ou cuspir, senão morremos sufocados? Como que a gente explica aquele arrepiozinho na espinha cada vez que a bola cruza o meio de campo, ou aquela vontade de ter um ataque epilético e se transformar num pedaço de tijolo pra sentar na cabeça do juiz? E olha, que racinha, tchê.
Não se explica o amor por um time. Na real não se explica amor.
Só se sente. Ele tá ali, te deixa pirado, e só. Não precisa ter motivo.
Eu só sei que estou nervosa por amanhã. Estou MUITO nervosa, e por amanhã e por todos os outros dias que virão, porque como toda boa gremista tenho a esperança e sei que NUNCA nos matarão, só que apanhar de pau já é demais. E não sei se meu nobre coraçãozinho azul que vai todos os jogos ao Olímpico colher vitórias (by Chapolin) aguenta mais 90 minutos de engasgamento absoluto.

Que amanhã se formem avalanches azuis, que as ruas sejam tomadas dessa paixão que eu compartilho com pessoas muito importantes pra mim.

Sorte pra nós, sorte pra nós, sorte pra nós!

(Todos os dedos tricolores cruzados!)



ps: Esse é o post de número 91. Faltam 9 pra completar 100. Será que eu me aposento depois disso? =0S

março 09, 2007

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coming back to life

Hoje vou fazer uma homenagem pra mim (e pro meu amigo):

Pink Floyd - Take It Back
(the Division Bell album)

Her love rains down on me easy as the breeze
I listen to her breathing it sounds like the waves on the sea
I was thinking all about her, burning with rage and desire
We were spinning into darkness; the earth was on fire

She could take it back, she might take it back someday

So I spy on her, I lie to her, I make promises I cannot keep
Then I hear her laughter rising, rising from the deep
And I make her prove her love for me, I take all that I can take
And I push her to the limit to see if she will break

She might take it back, she could take it back some day

Now I have seen the warnings, screaming from all sides
It's easy to ignore them and G-d knows I've tried
All this temptation, it turned my faith to lies
Until I couldn't see the danger or hear the rising tide

She can take it back, she will take it back some day
She can take it back, she will take it back some day
She can take it back, she will take it back some day

Ok, PUSH ME TO THE LIMIT!!!
I am happy on the edge ;o)

Happy, Happy, HAPPY!
=oD

Na foto, eu e o "amigo". Perceba minha cara FOFA na foto.



Nessa, minha tatuagem do ombro em diversas versões coloridas (by Carlos / Tattoo)

março 02, 2007

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welcome to paradise

Estou em dívida comigo mesma. Posto lá de vez em quando, e nem aviso mais ninguém. Tem gente que uma vez que outra me conta que veio dar uma olhadinha pra ver se tinha post novo, e fico feliz com isso. Quem quer ler, vem e lê, se quer, deixa comment, senão, não deixa, outros me ligam pra rir, outros pra me mandar um abraço. Assim tá bom pra mim, não sou muito exigente com assiduidade.
O assunto é a universidade. Passei no vestibular (em 4º lugar... nem preciso dizer que foi só uma redação, né?) na Uniritter pra Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Ótimo, fiquei faceira, mas como quase tudo na minha vida é inacabado, ou mal acabado, ou acabado e pronto, esse episódio não foi diferente. E nem foi tanto por causa de dinheiro, já que dá em árvore mesmo, e nem importa muito o fato de ter que pagar creche, contas, supermercado, prestação disso e daquilo, mensalidade do meu TIMAÇO, etc... foi por causa da falta de grana e mais uma série de coisas. A matemática, por exemplo, o .Net e o Java. Nesse semestre vou fazer ou fisioterapia ou musculação, ou hidro, ou seja lá o que for me emagrecer e fortalecer meus músculos pra me sentir melhor. Vou ir a TODOS os jogos do meu time. Vou fazer Coro de novo (já tô dentro!) Ludus Vocalis, na UFRGS, já que a minha paixão por cantar não me deixa ficar longe do sopranismo desafinado de terças-feiras. Vou aproveitar mais tempo com o meu piá, e mais tempo pra mim e meu... ahm... amigo.
Pulando pra esse assunto agora, to feliz. Assustada, meio na correria tomei várias decisões que julguei serem as corretas, e assim tomei um caminho completamente diferente do que eu tava antes do carnaval. Digamos que em 2007 o carnaval mudou a minha vida. E mudou mesmo, na forma mais literal da palavra.
Sou bem medrosa quanto à essa história de decidir e pronto, vupt! e quando se vê já não se pode mais voltar atrás... mas como meu "amigo" me diz, costumo ser complacente com meus problemas, porque sou muito "deixa assim, daqui a pouco isso passa", ao invés de dar um basta na situação. Digamos que aguentei firme alguns episódios em que deveria explodir, mas quando o assunto envolve ambiente profissional e não pessoal, pra mim funciona diferente. É básico e vital relevar. Posso estar errada, mas bom... That's me. Já mudei bastante nos últimos tempos, e não acho que o efeito camaleão já tenha acabado.
Mudo um pouco a cada dia, moldando à mim mesma pra ser o que eu gostaria de ser. É, eu sei que é redundante (e meio assustador), mas é assim que é. Me moldo não só pra mim, como pra minha vida e quem me importa. Interiorano esse pensamento... por isso ficou difícil de entender. Nem tente.
Só sei que Metallica tem acompanhado meus dias lotados de trabalho, no último jogo do Olímpico teve um apagão, e foi a festa mais linda que o Monumental já apresentou. Parei de ler Alice nos País das Maravilhas, porque o Edward já estava incomodando com eu querer vestir ele de coelho. Ele não curte usar relógio... (sentiu a viajada?). Tudo normal em Porto Alegre, um calorão infernal, e de repente uma chuva maravilhosa que me faz muito bem. Volta às aulas, março, gente por todos os cantos, como de costume, e muita gente bronzeada na rua. Amigos que já não via, e agora vejo, e que eu convivia e não vejo mais, mas fiquei sabendo que estão felizes, e isso me faz ficar feliz também. Quero notícias da Cacá... notícias do Sky, que não seja nada do tipo flauta-marreco. O Edu, que vinha me visitar virtualmente. Férias só ano que vem, passei por Garopaba, como sempre, Arroio do Sal e depois Cassino.

As minhas notícias são essas, por enquanto, e assim sigo, caminhando e cantando e seguindo a canção. Poética, meio boba, feliz pra caralho e satisfeita comigo.

=o)
Na foto, real amazing friends
Gui Freitag (http://www.flickr.com/photos/guifreitag/) & Vico (saudaaaade!)