maio 31, 2007

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between reality and madness

Pronto. E olha, vou te dizer: não foi necessário fogos de artifício no hotel, nem um futebol impecável pra passar do Santos. O peixe volta pra casa de espinha congelada, a "tal" espinha que os vermelhos cantavam já na nossa garganta. Me parece que em dia de jogo, o Olímpico derrama uma luz tão forte de energia sobre todos que estão lá dentro que se forma um campo magnético celeste que cobre tudo o que podemos alcançar, seja com as mãos, a voz ou o coração.
Ontem fomos em uma turma bem mista: a Thyelle, véia de guerra, cheia de fé e nós nas 4 pontas da bandeira, como sempre naquela aflição de comer os dedos. Eu, aquela mau humorada de sempre, palavrão na ponta da língua, sempre no limiar entre ter um ataque epilético e desmaiar. Germana, nosso novo "chaveiro da sorte", linda, perfumada, que eu costumo ver de salto, berrou do início ao fim e pulou como nunca vi. Tou acostumada comigo e a Thyelle que grudamos o olho no campo e nos equilibramos no banquinho da social, ter a presença dela e da Ana foi ótimo! Bem-vinda, Germana!!! O Rapha, o Coelho, o Alex e até o nada colorado Rogério completaram a turma, com sotaque baiano, carioca, assobios que nos ensurdeceram e uma companhia ma-ra-vi-lho-sa.
Gente fofa, divertida, que eu espero poder partilhar sempre nesses momentos eufóricos.
Sobre o jogo, o que eu vi foi um jogo corrido, me pareceu que o Santos entrou em campo ainda meio congelado com a baixa temperatura aqui do Sul, e foi aos poucos descongelando, mas não conseguiu por inteiro. Os bravos tricolores encheram o campo de marcação, velocidade, ataque, e vejam, o Saja saiu do gol muito bem duas vezes. O gol do Tcheco e do guri, a marcação pesada, o Tuta coitado, "vem cá, TUTÁ grudado no chão?", vou pagar um SPA pra ele... convenhamos. Tudo me remeteu a lembranças de Libertadores em que eu vi o time jogando assim e por essas e outras me apaixonei profundamente pelo Grêmio.
O gremista que é gremista vive no limite entre a realidade e a loucura, uma sensação de insegurança tão grande que o obriga a gritar, cantar e pular o jogo inteiro do início ao fim e não deixar se ouvir aqui no Largo outra voz que não seja a nossa. E que voz, meus caros.
A voz que move um time e tudo aquilo que envolve, uma voz que não se cala, uma voz imortal e ensaiada que nos transforma na torcida mais elogiada do País.
Ouvi falar de uns cartazes de "Cala a Boca, Pelé" e vou tentar conseguir foto disso com o Rafa... Fico de cara com a violência prometida pro jogo de volta lá em São Paulo. Esse tipo de coisa queima o filme =/
Enfim, depois do jogo de ontem fiquei mais feliz ainda com o meu time, com as minhas mandingas, minhas promessas, os santos que eu me agarro, minha bandeira, minha camiseta, o meu Leprechaun Iug (inseparável!) e meu terço de continhas azuis celeste.
Parabéns à todos nós por mais uma vez conseguirmos mostrar a nossa força que vem do coração, não da violência.

Que assim seja SEMPRE!

Coelho, Alex (acima), Eu, o olho da Thy, a Ger, o Moita e o Rogério (acima)

Coelho, eu, Thy, Moita e lá em cima pedacinhos da Ger e do Rogério

Coadjuvantes principais: Alex (sem língua), Ger e Moita numa pose... ahm... é. Essa aí mesma.

Ah, agora sim, todos (quase todos) normais e fofos.

Lanterna colorada e Caixão pro Peixe!

Bom, todos até a Ana na foto, e a "tampa" da minha cabeça. Reparem que até a galerinha de trás saiu na foto menos eu ='(

Ah... MEU TIME! Foto do Moita.

maio 29, 2007

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mute = on

Amanhã vem o confronto que não me faz tremer tanto, mas me faz emudecer. O Santos de Zé Roberto + 10 me deixa meio medrosa, porque o Santos é o time de Zé Roberto + 10. E, convenhamos, é isso. Nada demais.
Me emudece pelo fato de eu saber que estamos tão perto do título e de que a segunda partida vai ser fora da nossa casa, longe do nosso calor. E bem, amanhã vamos ter que moer o peixe, transformar em sardinha e mandar enlatado pra São Paulo de volta, congelado, de preferência. Mandar voltar pra lá já com o jogo pronto. Ganhar bonito aqui, segurar bonito lá, e ainda fazer mais um na Peixaria branca e preta. É, meus queridos, é assim que as coisas são, como diria o João Gordo na propaganda do Sprite. Ganhar o jogo não basta. Estou exigente e foi o Grêmio que me deixou assim! Quero não só ganhar, mas ganhar bonito! Quero estratégia, golaço, defesa, meio de campo, quero o Lúcio marcando, o Carlos Eduardo com espaço, o Tcheco em campo, o Saja saindo do gol com perfeição (por favor!) e quero uma torcida de 47.000 apaixonados transformando o Olímpico na maior geladeira azul que já se viu!
Ah, meu time, meu time!
E eu digo MEU com todo o coração porque sou tricolor desde que sou alguma coisa nessa vida. E na gangorra que se vive de amargura, paixão, nervosismo, esse caldeirão de emoção regada à cânticos e hinos, esse separatismo, essa evidência de loucura que cada um de nós carrega e que explode cada vez que se veste a camisa (ainda vou opinar sobre o novo uniforme) e se empunha a bandeira celeste, é assim que se vive, é assim que se é, e é assim que eu sou. Uma apaixonada pela cor azul e por tudo que ela representa.
Sobre o uniforme então, vou opinar, só pra variar.
No dia seguinte à apresentação dos novos uniformes eu fui olhar as fotos do desfile, e bem, nem tanto pela própria camiseta e aquela... gola... e aquelas... listras brancas meio perdidas (explicadas por serem mais absorventes e amenizarem os possíveis "odores"), mas como é tricolor acaba sendo bonita de qualquer jeito, e alguma coisa se tinha que mudar. Quando a gente se acostuma com uma, sai outra, e outra, e tal, já nem acho a da Libertadores tão esquisita (embora o dourado me impeça particularmente de comprar), então daqui um tempo esses "updates" acabam fazendo parte da nossa vida. Agora... minha reclamação/sugestão é acerca do DESFILE em si. Achei bem desnecessário usar modelos esquálidas, carregadas de maquiagem e com cabelo esquisito com a camiseta amarrada dum lado, os caras com cabelo estranho, combinações de estereótipos que não remetem de forma alguma ao futebol. Moda e futebol não nasceram pra mesma coisa. E bem, eu me sentiria muito mais orgulhosa se na próxima vez entrassem com o novo uniforme alguns dos titulares, carregando pela mão os uniformes infantis com crianças dentro, apresentar isso num ambiente como o que o torcedor conhece, um gramado. Sintético, se preferirem, na passarela. Usaria meninas dos times femininos do Grêmio pra apresentar as novidades pras gurias, modelos reais de quem realmente VIVE futebol. Eu prepararia algo muito mais futebol e menos moda. E tenho certeza de que isso acabaria de alguma forma influenciando as pessoas, porque eu realmente achei um mico o que apresentaram no Shopping Total na semana passada. Pronto, falei. Fiasco.
Mas nada apaga o foco de amanhã, no nosso gramado verdinho e sem nenhum salto alto ou maquiagem. Deixem a tinta pra cara de quem sabe usar, como o Wagner (protagonista da foto do post passado).
Vamos amanhã com o coração apertado, respiração ofegante com direito à fumacinha do frio, empunhemos toca, manta, luva, poncho, quentão, bandeira e vamos de novo lotar de azul o Largo dos Campeões.
Que venha o Santos de Zé Roberto + 10, porque somos Mano + 47.011 com força total.

Espero quinta poder aqui postar mais um texto glorioso, cheio de paixão e orgulho tricolor!

Beijo pra ti.

Thyelle, Me and Skol
Thyelle, Me and Lu
As meninas Suuuuuuuper Poderosas!!!
*Bons textos de mais um gremista apaixonado: [http://www.finalsports.com.br/colunas_dupla/gremio.php] by Felipe Sandrin*

maio 28, 2007

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the end has no end

Me desculpem aqueles que não gostam de futebol (tá, Carla?). Hoje eu vou falar disso.
Quarta no Olímpico eu presenciei mais uma vez a maior demonstração de que tanta gente junta pelo mesmo ideal poderia mostrar. Eu vi a festa que fizeram em SP e na Bahia pro Papa, milhares e milhares de pessoas cantando e rezando e gritando e dançando, como as tais freiras nem tão reclusas assim, que foram de excursão ver o representante da Igreja, da clausura (?) pra festa, da festa pra clausura (?).
Mas me desculpem os católicos mais extremistas... quando 43 mil pessoas dentro dum estádio entram em campo, cantam as mesmas músicas, esquecem o frio gelado dos pampas e empurram um time pra uma vitória (na minha opinião) espetacular, ah, Papa, quarta fui muito mais Tcheco, Teco & Cia do que os corrimãos de ouro do Vaticano.
E que GENTE, meu deus, que GENTE é essa que se espreme em arquibancada, se equilibra numa mureta, se junta aos montes e canta o JOGO inteiro, faz a festa mais bonita que eu já vi?!? E olha, show do KISS aqui em Porto Alegre teve pirotecnia, só que ali no canto da Geral, não me lembro de nenhuma patrocinadora internacional cheia da grana como a Coca-Cola. O que eu vejo é gente que não só incentiva o time, como incentiva todo o resto do estádio! E "ai" de quem não saiba a música, e "ai" de quem não pule. Demonstração de uma organização que funciona.
Já a social é uma fauna. Tem gente que grita, berra, se apavora, passa o dia de mau humor e chama todos os santos que conhece (eu, no caso...), assim como tem gente que chora, aos berros grita "VAI NELE, LUCIO!!! VAI NELE!!!", chora de novo, reza, dá nó nas pontas da bandeira, rói as unhas, e se acabam as unhas, seguem os dedos (no caso, a Thyelle). Tem gente que vê o jogo "da casamata" dando estratégia e esporro no time (o Rafa, nesse caso). Tem a gurizada que come pipoca, salgadinho, faz uma sujeirada na volta mas na hora que o time entra em campo esquece do mundo e acompanha como gente grande. Tem gente que pinta a cara, tem gente que se enrola na bandeira e gente que cola radinho no ouvido e não abre a boca. Tem gente de todos os tipos, de todos os tamanhos, de todos os santos, mas TODOS sonham com o mesmo ideal, e ele está muito perto de ser alcançado.
Pessoal da cadeira, seja lateral, central, especial, que paga pelo conforto mas paga mais ainda pra ajudar o clube, pra ter lá a cadeira com o nome e tirar foto e mandar pra tooodo mundo (essa, no caso, é a Luiggia).
Não interessa o lugar que ocupa, se com cadeira com nome ou espremido entre milhares, gremista que é gremista ACREDITA na força da torcida.
E olha, depois de quarta, nem me venha falar de impossível. Impossível pra mim não existe. Impossível, meus caros, não existe pra NENHUM tricolor nesse mundo.
E é assim que é, e vai ser, até o fim dos tempos.

Saudações tricolores, apaixonadas, encantadas, JAMAIS nos matarão!

obs: Esse post era de quinta-feira passada, mas não deu tempo de baixar as fotos, e post sem foto não é post, então taí, prometido, entregue. Vou ser mais assídua, PROMETO! (eu sempre digo isso... ¬¬)
Praqueles tricolores apaixonados como eu, ontem (domingo) mais uma prova de que somos bons pra car*lho, 30.000 num Olímpico mais uma vez, estamos de parabéns, embora eu tenha certeza de que cabia muito mais no Sport. Agora... jogar de luva? Nem tava tão frio! =oP
Quarta? Quarta TO LÁ!!!
Só pros desavisados: Estou fazendo um vídeo da nossa galera nos jogos, viagens e estádio, preparem-se pois a maioria está na foto! ... ou melhor, no vídeo.

Beijos pra todos!



O Manto pra esquentar!

Gurizada na Social: Biomedicina, medicina, muito sangue, mas azul!

Rafael, Drika, Thyelle e o "seríssimo" Frei Tag

Olha a festa M*C*C*!
Rafael, Drika, Thyelle (ou parte dela), Luiggia, Matheus e Frei Tag, no Tag Móvel

maio 15, 2007

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...did I said that I love you...?


Não sei se existe algo mais romântico do que a distância, sabe. A saudade, que TEM que ser controlada, aquele beijo que a gente segura na mão, aquele abraço imaginário. A sensação de sentir o cheiro sem ao menos estar próximo. E nem é tão triste, porque se dissipa em suspiro e acaba sendo uma sensação gostosa, o proibido... o inesperado... o desesperador. A mão que não alcança, a boca que não toca, o peito que não encosta... O desejo controlado dentro de uma caixinha sem tampa que é o amor. Quando menos se espera... PUF! O amor derrama e traz junto com ele aquele choro escondidinho, quieto, guardado há tempos. A sensação de impotência acaba sendo um relaxante muscular, uma droga que atira num canto qualquer possibilidade de ação.
Não sei se o mais bonito nele são os olhos (cores, adoro cores!), naquela imensidão, naquela infinitude de palavras que me diz sem ao menos falar... ou se são as mãos, que fazem parte de mim quando me encostam... ou se é a respiração tranqüila que acompanha a minha quando estamos juntos. Só sei que assim ao mesmo tempo que me dói não te ter o tempo todo, e sei que sentes o mesmo, tenho uma paixão aqui dentro TODA tua, guardada em vidrinho decorado de prata, que nunca, NUNCA vai terminar.
E não importa se longe (aqui ou em Austin, ou em Bangladesh ou Cingapura) não puder te tocar.
Tu já estás aqui. Já faz parte de mim.
E eu sou parte tua. Talvez a tua metade maluca, meio descontrolada, mas a metade que te quer sempre.

Bah. Tu é TUDO pra mim.

maio 14, 2007

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undefined

Mulheres compulsivas por compras são um saco, eu assumo isso, mas é que tem coisas que não se tem como evitar. Uma prateleira lotada de coisinhas pequenas, feitas em biscuit, ou vidro, ou argila, pintadinhas de forma metódica, ou mesmo uma toalha de pano indiano, uma capa pra almofada, um colar de bolinhas coloridas. Qualquer coisa que seja visualmente apelativa deixa qualquer mulher mal-humorada se não passar o cartão ou assinar um cheque. Inclusive eu, que não sou muito trivial, mas alguma coisa feminina eu tinha que ter, adoro e fico rindo por dentro ao comprar que seja um tic-tac ou borrachinha pra cabelo.
Essa semana passada foi composta por idas a feiras aqui em Porto Alegre, a primeira no estacionamento do Centro Esportivo da PUC, FeirArte, uma feira de artesanato de todas as partes do mundo. A segunda foi no cais do Porto, SulBazar, de roupas, tênis e tal. A promessa era 70% OFF, e acabou sendo 70% OF &#*¨$, porque acabei não comprando nada.
De qualquer forma, a gente acaba aproveitando. Seja comendo pastel e tomando uma ceva, sempre se faz alguma coisa.

Na FeirArte, com o "seu Zé", Boliviano, onde comprei brincos lindos. Básicos, mas lindos.

Na mesma barraquinha, simbolinhos astecas.

Banquinha ainda da Bolívia, LHAMINHAS!

Banquinha da Tunísia. Perfume de ópio e outras maluquices.

Vidrinhos lindos, queria comprar todos! =o(
Agora, na feira do cais do Porto, barraquinha egípcia, que foi o mais interessante de lá.
Tirei foto com várias celebridades egípcias. Esse aí deve ser Ramsés, ou outro faraó.

Eu e o Anubis, cachorrinho fofinho com orelhas graaaaaaandes.
Semelhança com a minha gata Morgana: tudo, menos o colar dourado. Detesto dourado! =oS
Ok, por hoje chega. Feliz dia das Mães atrasado, pra quem é mãe.
=oD
... em tempo, frase do dia:

"Pessoas não são feias. Elas só estão em baixa resolução." Drika.

maio 08, 2007

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100!

O post de número 100 do meu blog é comemorativo à todas as coisas boas e quase boas que acontecem neste momento na minha vida. Enumerar fica difícil, mas por grau de importância fica mais impossível ainda. Vou tentar enumerar, desconsiderem a ordem, somente deixa o primeiro como primeiro, porque esse sim, é primeiro mesmo.

1°. Igor: Meu filho é a coisa mais linda do mundo. Acho que nunca deixei claro aqui no meu blog as coisas que realmente aconteceram comigo, embora a maioria das pessoas que acessem me conheçam pessoalmente e assim conhecem a minha história. Sabe desses amores que são os maiores de todo o universo? Sou uma mãe dessas boba, que fica horas olhando o filho dormir, chora em propaganda de dia das mães (impossível não chorar naquela da musiquinha "circo sem palhaço..."), faço ele dormir todos os dias, abraçada, de mão com ele, e cada sorriso dele me enche de vida, me dá forças pra seguir a minha caminhada, que é um pouco mais difícil do que a da maioria. Mas saber que ele depende de mim, me espera de noite, me chama quando se machuca, e tem em mim o espelho da própria vida me emociona a ponto de não conseguir nem pensar em desistir. E não, eu não vou desistir. Por ele e por tudo que eu tenho certeza de que ele ainda vai ser. Meu pequeno príncipe, minhas duas pernas, meu filho, meu grande menino em um nome tão pequeno... Quatro letras, como tem "amor", "vida", e um significado muito maior que esse.



2°. Eu: Por "increça que parível", gosto muito de mim. Gosto do meu jeito abobado, da minha cara de abobada, gosto da minha vida e gosto de ser assim, meio alegre, eufórica, com uma pitada sádica de depressão inclusa e imersa em muita imaginação. Essa mistureba de mãe, gremista, desenhista, fotógrafa, piadista, poeta, veterinária, confidente, que me transforma numa massa única composta por vários elementos empilhados desordenadamente, que formam uma guria assim como vocês conhecem, ou não conhecem.



3°. Meu Time: Sou uma tricolor exacerbada. Emocionada. Maluca pelo meu Grêmio, e aqui deixo minha homenagem, neste post histórico e o BI-CAMPEONATO GAÚCHO que foi conquistado no nosso estádio. Trago essa veia azul do meu pai, que desde pequena me acostumou a ser de uma só vertente: só um time, só um coração. Ele foi conselheiro, mas quando foi transferido pro interior, teve que deixar de ser. Hoje, é conselheiro meu, da minha irmã, do meu filho.



4°. Minha Família: Não sei se seria justo enumerar um por um. Acho que família não tem outra definição, e nem precisa, a não ser família. E independe do grau de descendência, da tal árvore. O que me importa é o amor incondicional, a ajuda constante, o calor que envolve todas as pessoas que eu amo numa bolha de carinho imensa.
Minha família. MINHA. Não tenho o que falar dela. Não preciso.

5°. Meus Amigos: Base de massinha de modelar de todo o meu castelo imaginário, alicerce moldado entre confiança e sorriso, ajuda, compreensão, construção sólida que sustenta todas as minhas idéias malucas, crises, embalam e embalaram meus passos. Levo pra essa e pras outras vidas. Pra sempre. Vocês sabem quem são.

6°. Minha Cidade: Ah, meu Porto Alegre, de tantos textos inspirados, tantos outonos passados, minha cidade que guarda meu passado, meu presente. Linda, como sempre, cinza, verde e em tons de azul, rosada ao pôr-do-sol, com suas obras, com suas caoticidades, com todas as honras de um lar. Incluo aqui meu Estado, com todos os pampas e planícies, plantações e paisagens a se perder de vista.



7°. As Palavras: Tem coisa mais linda que um texto de Augusto dos Anjos, Saramago e suas idéias, ou uma crítica da Cecília Meirelles pra apaziguar a tensão? Se eu escrevo, tu lê, outro responde, diga-se obrigado à essa junção de caracteres malucos que se forma da mente, passando pelos dedos e caindo aos olhos. Incluo aqui a verdade. Um elo de ligação entre o início e o fim de qualquer problema, um atalho meio bruto, mas necessário, pra se chegar a um passo depois de onde se está.

8°. Meu Trabalho: É o que me sustenta financeiramente, e é onde estão muitos amigos, queridos, minhas paixões, amor secreto (ou ao menos deveria ser), grandes pessoas que vem e que vão, e que sempre me fazem refletir sobre o que realmente é importante em um ambiente em que se passa praticamente todo o tempo do dia. E no mais, sempre quis ter um computador preto desses! Hehe...



9°. Música: Não consigo respirar sem música. Todos os dias, o dia todo, sou movida a Metallica, Smashing Pumpkins ou uma música só, que fica no "repeat" durante horas, dezenas de playlists com nomes bizarros que só eu sei o eu são. Acordes, guitarras, vocais, baixo, soprano, contralto, música clássica! Bach, Beatles, Beck. De A a Z me faço satisfeita com as minhas MP3, e com as dos outros também.



Tem muitas outras coisas que eu gosto, mas o post ia ficar chato e intimista demais (como se já não estivesse), fora que ia acabar com todos os assuntos do resto do ano.


Post Nº 100, comemorativo ao BI-CAMPEÃO Gaúcho de 2007 e à mim mesma, e à ti, claro, que leu tudo isso provavelmente porque não tem nada pra fazer (assim espero, não quero ser motivo de demissão!), ou porque realmente pensa que eu tenho sempre algo a dizer.


Obrigado pra todo mundo! =oD

maio 07, 2007

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wicked game

Pauta: Drika
Ok. Pense na situação que mais deixou tu ficar envergonhado. Mas tão envergonhado que não tenha conseguido nem respirar direito, ficou com dor de barriga, entupiu os ouvidos, quase engoliu a língua, teve tremedeira de cima à baixo no corpo, sem conseguir parar de roer as unhas. Bem, agora junte tudo isso com uma dose de "primeira vez", um auditório lotado com 250 pessoas e todos os gerentes e diretores da LLED Brasil olhando pra ti, com um microfone na mão, um slide atrás no telão e DOIS minutos pra apresentar uma iniciativa que valeria ao menos uma hora. Sim, isso fui eu na última quinta-feira. Com a ajuda dos outros coordenadores que heróicamente ficaram do meu lado ali, piadinhas básicas e uma pitada ENORME de cara de pau aplicada orientada ao objeto, sobrevivi.

Pauta: Grêmio
Sobre quarta, como dizia Joey Ramone, "I Believe in Miracles", e constantemente tenho me convencido de que eles são mais freqüentes ali pelo Largo dos Campeões. O jogo de ontem, que garantiu o Bi-campeonato Gaúcho pra os azuis não foi uma prova propriamente dita de milagre, mas foi uma demonstração de bom futebol, torcida compactada no anel inferior, friozinho, chuva fina, chuvarada, vento, uma torcida verde que insistia em "tentar" cantar, embora fosse imediatamente abafada pelo cântico dos donos da casa. Um Simon que dessa vez não ultrapassou todos os limites como costuma fazer, um Saja que ainda tem muito a aprender, um Goiano que provavelmente passou fome a semana inteira e aí largaram ele lá no gramado: "Vai!"... o Tcheco que não fez nada nos últimos tempos, e acabou se redimindo de última hora, não que tenha adiantado muito, mas que foi bonito, foi. Uma gurizada que mereceu a taça do tamanho que tinha, e ainda maior.
Nesse jogo voltei pra casa com a garganta inteira. Não consegui comemorar gol, não consegui xingar muito, embora berrasse desafinadamente o hino do Rio Grande do Sul como louca... afinal não sei se carrego a bandeira do meu Estado ou a do meu time com mais ênfase, mais orgulho, do que a própria bandeira nacional. Aliás, falando nisso, enquanto a Banda da Brigada Militar executava o Hino Nacional, 47.674 pessoas entoavam o canto gaúcho a pulmões abertos. LINDO de se ver. Um povo que se limita a seus limites, se é que limites existem por aqui. Volto ao assunto de quarta-feira, contra o São Paulo, aqui em casa. Tanta gente quanto agora, POR FAVOR!

Pauta: o Resto
"Sou grato por trabalhar com criação, o que me reserva uma justificativa para sonhar mais do que os outros" Laert Yamazaki
Frase de MSN, pra começar minha semana que pelo jeito vai me render uns bons momentos de criação, finalmente. Digamos que as coisas estão começando a sair daquele mesmismo que rondava minha vida. Nada de muitas aventuras, mas já estou enjoada de muita coisa que têm me incomodado, e ando bem disposta a mudanças radicais de novo. Não sei bem à que me refiro... ou sei tão bem que prefiro nem pensar por enquanto. Só sei que não consigo mais segurar meus sentimentos aqui dentro. Vou ver se faço pão hoje de noite pra poder socar alguma coisa que não reclame ou me processe. Ou talvez pinte um quadro com as minhas tintas velhas (e cores que eu adoro).

Falando em cores, várias delas estão na luminária da casa do Guilherme Freitag, onde vimos o primeiro jogo contra o São Paulo.


Eu e a Lu, já mais pra lá que pra cá, e o jogo ainda nem tinha começado. Destaque para o episódio da pizza de pimenta, que fechou minha garganta.


Sexta interessante no Outback. Mais interessante a rodada dupla.
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maio 02, 2007

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Post 98

É, me convenço de que sobra cada vez mais mês no fim do dinheiro...
A gente deixa de fazer coisas, deixa de dividir contas de restaurantes e outras coisas, se aquieta, e pimba. Acaba no vermelho de novo. Finanças não são o meu forte. E olha que nos últimos dois meses não comprei NENHUMA bolsa, nenhuminha! Vou sair hoje e comprar duas. Assim passa minha depressão e eu aumento minha coleção.
Ok, aumento minha conta também, mas qual é o brasileiro que não adora fazer contas no fim do mês?
Abstraindo as misérias, descobri que os Sonetos de Shakespeare são muito mais bonitos em inglês clássico, e que ele era obcecado pela neura de fazer os outros reproduzirem, terem filhos, ou de nada adiantaria a beleza, já que depois da morte não sobraria nada de seus belos genes. Os 20 primeiros sonetos do livro são caracterizados pelo assunto "ter herdeiros", "seguir a linhagem", etc. Ele teve uma filha e depois gêmeos. E bem, ele era muito feio. Acho que o que ele realmente queria dizer é "Pô, eu que sou feio desse jeito tive dois, vocês que são bonitos, tenham filhos, por favor, pra dar uma melhorada na Inglaterra!"
"But if thou live, remember'd not to be,
Die single, and thine image dies with thee." retirado de Sonnet III.
Aqui, uma página com todos os sonetos pra provar que não sou eu que estou "vendo coisas".
Não posso dizer que ele não tentou...
Outro fato interessante é que ele morreu no mesmo dia em que nasceu (óóóbvio que não no mesmo ano... duh!), fato que convenhamos, não é muito corriqueiro.
"A mancha do adultério em mim se alastra. Trago no sangue o crime da luxúria, pois se ambos somos um, e prevaricas, na carne trago todo o teu veneno, por teu contágio me tornando impura". - Ato II - Cena II: Adriana - de A Comédia dos Erros
Deixando o morto de lado, vou falar (desculpe, Carla) de futebol, já que é básico pra mim comentar sobre meu time e suas peripécias. Hoje, as 21:45, horário de Brasília, no Morumbi, enfrentamos o São Paulo (ai!) e vamos ver no que dá. Aqui em casa é uma coisa, e lá é bem diferente. Espero que o São Paulo jogue tão mal quanto vem jogando. Espero também que o Saja acorde ainda no primeiro tempo, que o Patrício siga jogando muito, que o Tcheco quebre a perna e saia de campo por 2 anos, já que corno e jogando mal tá brabo.
Anyway, um empatezinho já cai bem.
Fiquei sabendo que agora os vermelhos contrataram mais um pro "aviário" que virou aquilo lá... é Pato, agora Gallo... bom, que choquem bastante enquanto a gente segue firme na Libertadores e levando mais um Gauchão pra casa. Em casa, literalmente. A taça vai pra lá e de lá não sai nem a pau, Juvenal!
Chega de futebol. Vamos ao tempo (eu me acho um noticiário...)
Em Porto Alegre chove, aquela chuvinha gostosa que vem, pára, vem de novo... nem frio, nem calor, dia cinza lindo, daqueles que eu adoro e que me emocionam, porque dão um tom meio black and white nostálgico e depressivo condizente com o que eu tenho sentido.
Saiu lá no blog da galera do vale9conto a minha contribuição =o)
Uhu!
Ok, chega.
Tchau pra vocês.


Um dia de trabalho na LLED:
Trancinha by Luiggia (Thanks Lu!!!) e meninos concentrados no código. AHAM. Tá.