agosto 31, 2006

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non sense







Bruzza, Andrissa says:
ei, podemos passar no super?
Bruzza, Andrissa says:
ei, vamos comer sorvete?
Bruzza, Andrissa says:
ei, vamos colocar o pé na água?
Bruzza, Andrissa says:
ei, posso usar o banheiro?
Bruzza, Andrissa says:
ei, tem 40 centavos aí?
Bruzza, Andrissa says:
ei, tu é astronauta mesmo?
Bruzza, Andrissa says:
ei, vamos andar de carroça?
Bruzza, Andrissa says:
ei, vamos ver esse vídeo?
Bruzza, Andrissa says:
ei, vamos caçar nozes?
Bruzza, Andrissa says:
ei, esses coelhos são de verdade?
Bruzza, Andrissa says:
ei, posso colocar mais sal?
Bruzza, Andrissa says:
ei, vamos pular essa onda?
Bruzza, Andrissa says:
ei, trouxe o que te pedi?
Bruzza, Andrissa says:
ei, posso experimentar essa calça?
Bruzza, Andrissa says:
ei, isso é de borracha?
Bruzza, Andrissa says:
ei, posso ir junto?
Bruzza, Andrissa says:
ei, você quer a azul?
Bruzza, Andrissa says:
ei, onde acaba esse?
Bruzza, Andrissa says:
ei, posso pular agora?
Bruzza, Andrissa says:
ei, posso levar isto?
Bruzza, Andrissa says:
ei, esse pingo é seu?
Bruzza, Andrissa says:
ei, você quer subir?
Bruzza, Andrissa says:
ei, é a prova d’água?
Bruzza, Andrissa says:
ei, posso abrir agora?
Bruzza, Andrissa says:
ei, me dá uma ajuda?
Bruzza, Andrissa says:
ei, o que ele disse?
Bruzza, Andrissa says:
ei, isso é verdade?
Bruzza, Andrissa says:
ei, tu me viu entrar?
Bruzza, Andrissa says:
ei, essa corda é tua?
Bruzza, Andrissa says:
ei, prefere amarelo?


.end.

agosto 25, 2006

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9 days a week


Hoje cedo o Joey teve All Hands.

Eu cheguei quase na hora, cedinho, 8 e pouco, começava 8:30. Tomei um café pra ver se chegava alguém. Tomei outro. E no terceiro as pessoas chegaram. Eu não conseguia ficar com a bunda sentada quieta na cadeira, de tanta cafeína ingerida duma só vez. Parecia outra "ína", mas não era não. Minhas "ínas" são anfetaminas, fluoxetinas, cafi-aspirinas e cafeínas. Não exatamente nessa mesma ordem.

De qualquer forma, Porto Alegre volta ao estado "inForno", ao meio dia devia tá quase 30° e eu pra variar, vim de preto, já que adoro sofrer. Falando em sofrer, meu time ganhou ontem de 4x1 de um coitado que não vou revelar o nome, e estamos no grupo que vai pra Libertadores. Ok, é só a primeira fase, mas seria ótimo ter o triplo de títulos sul-americanos do outro time aqui do RS.

Normal. Claro.
Hoje eu tava pensando de novo em política, e fico chata quando penso nisso... gosto muito do fato de ter opções, mas olha as opções que eu tenho... um tiozinho que não segura nem a peteca do seu estado, outro que parece que anda noutro planeta, sempre escabelado, quer educação, educação... e que o resto não importa. Uma coitada maluca que grita tanto quanto ou mais que a Carla, um outro que tá lá faz um tempo mas nem sabia que tava lá, pelo jeito, porque nunca sabe de nada. Ele come o pão sem saber o que tem dentro, e arrota politicagem. Credo, caramba, tão difícil quanto escolher entre milhares de marcas de sabonete, shampoos, palitos ou fósforos.

Mas, meus queridos, hoje é sexta-feira, vai fazer um calor infernal no final de semana gaúcho... vou trabalhar no sábado, a partir das 14h sem horário pra sair, e nem uma long neck eu posso esconder aqui na minha mesa.

Mas tá legal, hoje tá tudo ótimo pra mim. Por que? Nem eu sei... mas prefiro pensar assim e não imaginar que minha semana vai ter 6 dias úteis e um dia detestável.
Eu odeio domingo.
Ainda mais um domingo quente :/

agosto 21, 2006

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a day in the iceland



Estou congelada. Ainda bem que o Joey usa manta, porque hoje eu não achei a minha e acabei tendo um colapso friolístico intenso, indo do carro até a Dell. Diga-se de passagem, não moro na cidade mais fria do Sul (acho que se eu morasse em São Joaquim ou Caxias nem ia trabalhar), mas mesmo assim, é um baque sair quantinha da cama, colocar a mão na água gelada. A pasta de dente parecia sorvete de menta, e invejei minha mãe que ficou embaixo de um montante enorme de cobertas.

Hoje me superei, admito. Só tive 3 frases "Só mais 5 minutinhos..." e então contei até 5, levantei, atirei as cobertas (que já fez um vento decepcionante) e fui à luta. Não vesti nada de lã e me arrependo redondamente. Não achei minha manta, e minhas luvas estavam na gaveta da Dell. Maravilha. Ma-ra-vi-lha.

Anyway, não coloquei mais o nariz pra fora... porém sei que daqui a pouco vou ter que sair e com certeza meu coração vai ter uma parada cardio-gelatória.

Bom, é a vida... dizem que amanhã vai estar pior, vai a 4°, e que quinta vai fazer 25 à 30°.
Vamos entrar num processo de mutação genética por causa dessas temperaturas malucas, vamos acabar criando pêlos, casca, escamas, ou o nosso corpo será revestido de uma camada intransponível de borracha... Alguém, em algum planeta, vai definir isso de "evolução". Mas não aqui... claro: Já estou vendo as estéticas cheias de madames polindo suas cascas, escamas, fazendo descoloração nos pêlos das costas e barriga, corrigindo uma ou outra estria na borracha.
O fato é que (depois dessa viajada é brabo acreditar nos meus fatos, não?) as coisas já não são mais como era antigamente (ontem, pra ser mais específica).

O brabo é aguentar esse vai-e-vem de nuvens, fenômenos, frente-fria, frente-quente...
Frente fria é a minha, meu nariz parece focinho de cachorro, congelado, tadinho. Pareço o Rudolph, a rena do nariz vermelho.
Mas blog é bom por isso!
Esquenta os dedos, exercita os neurônios parados e descongela parte da memória.

É a seleção natural, meus caros, vamos testar os seres humanos e ver quem permanece pra próxima Odisséia.


[na foto, eu, o Joey e a Thyelle, numa sessão de fotos no banheiro feminino (sim, a gente se presta)]

agosto 18, 2006

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baloon head

Joey está de ressaca.

Ontem fomos num pub, Free Riders, no DC Navegantes. Joey, as usual, acabou exagerando na cerveja. Tudo bem, isso custou uma manhã semi-acordada, com trabalho semi-acabado, idéias semi-implementadas, e já ficou tudo normal de novo. Só que claro, com uma dose absurda de sono... afinal, tivemos uma noite semi-dormida.
Conheci uma menina legal, me diverti com meus colegas (inclua minha chefa na lista de pessoas que me viram trêbada), ouvi uma bela banda tocando, conheci um pub bluezeiro bem frequentável, perdi a muleta no meio da festa, achei a muleta (ou acharam ela pra mim, nem lembro...), tirei trocentas fotos, pra variar, com a câmera da Cibele, porque a minha tava sem pilhas. Tinham motos lá, expostas, tri massa, uma Harley e uma lambreta, e o Joey quis tirar foto na maior.



Vou propor um desafio: o "Find Joey".
Será que você seria capaz de encontrar o Joey no meio dessa floresta tão distante chamada amazônia? Essa foto foi tirada por um fotógrafo amador com uma câmera especial no ano de 1987.

(Clique na imagem para aumentar)



Ok, já que eu tou tão engraçadinha hoje, desejo um fim de semana tri bom pra todo mundo, sejam felizes, e se espirrarem, Saúde!

ps: Evitem as bebidas alcoólicas em dias de semana.

ps2: Em noites de semana elas também não caem bem.

ps3: Na hora, até cai bem, mas o outro dia... é $&@#@!!!

agosto 15, 2006

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until it sleeps



Bem, depois do "estouro" do meu post anterior, e a minha faceirice absurda por ter tido tantos comments de pessoas que eu adoro, apresento o meu blogger-de-companhia, que não tem cara de boqueteiro, não tem cara de louco, nem de tarado, e é bem parecido comigo. Não, ele não tem nome ainda definido, aceito e agradeço sugestões, porque as minhas idéias estão sendo praticamente absortas em logotipos pra comunidades de prática e newsletters.
Ele não está de joelhos. Ele é um rinoceronte, e tem um umbigo. Impressionante, não? Eu nem sabia que rinocerontes tinham umbigos. Devem ter, pois são mamíferos, mas concordem... é difícil ver um rinoceronte em pé, ou de barriga pra cima no zoológico, tomando um sol. Todos os rinocerontes que eu vi na vida estavam tapados de barro, lá num canto extremamente longe, e minha mãe dizia "Olha lá, tá vendo o rinoceronte?!?"... "Ãhm... sim, sim..."

Bem, o fato é que o rinoceronte tem um umbigo, usa uma manta fashion, e ontem eu dei uma de "tatooer" e fiz várias perfurações nele. Digamos que na minha opinião ele está adorável. Meigo, a minha cara. Afinal, eu sou um anjo.
Anyway, ou vocês me arrumam um nome decente, ou vou colocar um nome do tipo "Ambrósio", "Antunes", "Saraiva", "Elói". Esses nomes de pessoas que trabalham em repartições públicas.

Hoje é meu primeiro dia no Coral Ludus Vocalis... querem ver meu nome na lista? [olha! sou eu! sou eu!] (Daniel, thanks again!)

Minha manhã foi ótima. Tive um curso de 4 horas. Um break de 10 minutos, que serviu pra eu tirar umas fotos com o "tchê" no banheiro, e quando eu cheguei na cozinha já não tinha mais café, tive que investir um pila na máquina histérica do corredor, que diga-se passagem, vira mais café fora que dentro do copo e bate feito uma lavadora de roupas, avisando todo o setor 3 e 4, as salas de reunião e a recepção de que você está com sono e precisa, desesperadamente, de cafeína.

Mas não tem nada melhor do que conseguir assistir uma reunião sem cochilar... eu tenho sérios problemas com isso, então faço meeting mega-ultra-flash rápidas e objetivas, pra não bater a cabeça na mesa quando cair dormindo.

Outra novidade é que amanhã será impossível chegar em casa antes das 10 da noite, mesmo que eu saia daqui às 6. Saem colorados emocionadíssimos com a possibilidade de ganhar uma Libertadores de todos os cantos, buracos, esquinas, botecos, parece uma invasão de Chapolins que infestam cada centímetro cúbico de rua na ida pra Zona Sul. Fazem pra me provocar, claro, óbvio, afinal, eu tenho mesmo é que me f*der. Mas não dá nada. Saiu o DVD da Batalha dos Aflitos, amanhã tem jogo, ganhamos no domingo de 2x0, gurizada empilhada como pôde torceu pelo tricolor de janelas, lages, escadaria, morro... vale tudo pelo Grêmio. Só o que não vale é morar perto do chiqueirão, na principal avenida que leva as pilhas de papais noéis felizes e contentes pro estádio Beira-Rio.
Bem, reclamações à parte, hoje é recém terça, e pela lógica humana ainda faltam 3 dias pra começar o fim de semana. Sono, muito sono habita minha mesa... eu e o Tchê, sonolento depois do almoço (ele comeu massa), sem nenhuma capsulinha de anfetamina pra dar um brilho nessa tarde cinza...


[No WMP - Metallica - Master of Puppets (o melhor solo de toda a face da Terra...)]

agosto 11, 2006

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a thing... with the stuff

Como homenagem aos loucos que eu amo (inclua na lista meu pai, meus colegas de trabalho, o meu Clínico Geral, minha gata e meu amigo imaginário Edward, que não quis se expor...) resolvi agora ter um companheiro aqui.
Pra não ficar mais tão chato, sabe, só eu, eu e eu, agora alguém vai me companhar, passear pelos lugares mais legais de Porto Alegre, apresentar meus amigos, enfim, vamos ter um personagem não-eu no Blog.
Este é um experimento decidido numa sexta-feira, há 2 horas de tomar Chopp, e sem a mínima vontade de trabalhar. Nota-se, imagino eu.


Bem, começando então essa nova Jornada, apresento à vocês o primeiro candidato, o Louco.


[posando pra foto, em vários ângulos, aparentemente feliz por saber que vai sair de dentro do prédio da Dell, porém não sei ainda se ele é o candidato correto. A personalidade é ótima, mas a usabilidade dele, por estar de joelhos, fica comprometida]


E não, eu não tenho o que fazer.

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Ontem eu e o Daniel fizemos o teste de vocal na UFRGS... e olha as descobertas: Ele? Tenor! Eu? Soprano!
Alcancei uma nota absurda, nem eu sabia que ia até lá... e o cara do piano parou e ficou me olhando: "Vou ter que te encaixarem algum coral... tu não é caso pra Oficina de voz... tu é caso de cantar de verdade!"
\o/
Meus sonhos se realizando!!!
Meu, e da minha vó, que eu amo, a vó Bruzza, que sempre quis cantar num Coral, e a quem eu dedico essa vitória... e também ao Dani que me mostrou o caminho, e à quem estava ali comigo, em espírito, me desejando sorte e esticando minhas cordas vocais ao agudo que nem eu sabia que conseguia fazer.
Dentro de mim, tem uma bolha de felicidade, que tá tomando conta do meu estômago, tipo um câncer, e me deixa meio besta, falando estranho, minhas mãos suando... faz meu olfato, tato e ouvidos entenderem as coisas de maneira acentuada... tudo mais ou menos multiplicado por três. Algo meio Superman, sem a cueca por cima da calça.

Lembro de quando eu entrei na lagoa pela primeira vez sabendo o que era o amor...

Ainda acreditava nele, tinha um boa dose de incentivo... eu lembro que era de tardezinha, e que tinha pouca gente... eu sempre ia bem pra o lado esquerdo onde tinha uma "prainha" de areia quase branca. Eu entrei e fui indo, até ficar com a água na altura do peito... e aí tomei todo o ar que eu podia, tranquei a respiração e mergulhei... fiquei todo o tempo que eu consegui com o fôlego de guria nova absorta em água, silêncio e pensamentos. Quando eu voltei, tudo parecia estar no mesmo lugar, parecia que eu tinha dado um "pause" e o "play" foi só quando eu voltei.
Uma sensação que eu posso com certeza descever como única e plena, determinante nas minhas atitudes.
Me deu uma vontade gigante de voltar lá (essa hora, hoje mesmo) que tá chovendo e frio, e parar na beira da lagoa que me viu crescer, e poder agradecer pela sensação que eu ainda carrego... ouvir o barulho das ondas... olhar o horizonte cinzento (sabe como isso está desenhado na minha retina?!?) e ter um tempo só meu de novo...


Hoje eu estou FELIZ.
E não quero sair da água enquanto meu fôlego aguentar...



[não vou explicar a foto.]

agosto 09, 2006

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we all live in a yellow submarine




Ontem foi um dia ótimo!!! \o/



Eu não fiz o teste de canto na UFRGS, portanto, minha "nervosisse" exagerada da tarde foi toda desfeita em um erro de data... sabe como é... UFRGS é UFRGS... e eu sou eu... o teste era quinta :/



E de última hora, decidimos passar no postinho da esquina da minha casa pra tirar uma grana e comprar umas long necks, algumas porcarias engordativas, resumindo, nada realmente necessário.



Quando eu tava saindo do carro, vi o Carlos Leopoldo no postinho... quase tive um treco! Eu não o via há 7 anos!!! Conversamos muito, em muito pouco tempo, relembramos as loucuras do colégio (sim, ele era louco como eu... na época, o apelido dele era Jim, porque ele era IGUAL ao Jim Morrison...), a gente andava sempre junto no colégio, ele me mostrou Sonic Youth, e a gente ouvia no quarto dele a mesma música várias vezes, indefinidamente, atirados num canto, enquanto a vó dele batia boca sozinha no andar de baixo. Lembro muito de quando a gente saía pro recreio e já eras, não voltava mais, ficava pela rua vagabundeando ou olhando TV em algum bar, ou na casa dele, ou na minha, que fosse, menos na aula. Eu tava pensando nele esses dias, e ontem tive essa surpresa maravilhosa...



Aí, cheguei em casa, tocou o telefone e era o Parede!!! Cara, o Parede (vulgo Giovani) era dos piás da minha época da praia, a gente jogava vôlei, taco, futebol, subia em árvore, acampava, jogava carta, sinuca, passava muito, mas MUITO tempo sem fazer nada... e ele era um "grande amigo grande", gigante, altão pra caramba, e por incrível que pareça eu ainda carrego uma foto 3x4 dele na carteira, mesmo fazendo aaaaaaaanos que a gente não se via. Ele mora em Caxias, trabalha lá, tem filhas (o Carlos também tem 3 filhos!!!) e vai vir pra cá pra gente se ver \o/



Isso é ótimo!!!!!!! Ontem foi muito bom!!! Depois que desliguei, fui na rua pra olhar a noite que tava morna (aliás, um calor do cacete aqui :/) e me deparo com uma imensa lua cheia maravilhosa, era o primeiro dia dela, tava bem exibida, meio amarelada, sem nenhuma nuvem... e aí eu entendi =o)



Tem dias que a gente precisa que os astros dêem uma forcinha pra gente encontrar pessoas definitivas, importantes e que a gente sentia falta. Trazer de volta, sabe, pra perto, quem a gente quer reencontrar!



A Thyelle reclamou que eu não escrevo sobre ela, e que se eu não escrevesse nada, ela não ia comentar. Bem, Thy... eu amo você, minha amiga querida =o) (e completamente pirada... ainda não entendo como se cria uma pessoa com transtornos malucos, ela deu um "cuecão" numa guria do futebol... tem que tomar choque!)



Bom, hoje só contei novidades, porque tenho miiiiiiil coisas pra fazer, um abraço pra minha mãe, pro meu pai, minha irmã, meu irmão, pro Chico e pra o Freddy formando, pra o Daniel, pro meu anjo da guarda, meu elfo da guarda, meu amigo imaginário Edward, meu Cactus, pra meus gatos e meus cachorros, e pra você também.




Ok, por hoje é isso aí mesmo. Post, Schirrión!




[foto de banheiro, tirei hoje e achei o máximo! tanto que nem cortei ela, nem mexi =oD]

agosto 07, 2006

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the pink bag




Êta semaninha... friaca braba, chuva no final de semana todo, alguns me chamam de Gasparzinho na segunda-feira (dizem que eu tenho um dom abençoado de sumir durante o "findi"...), mas foi bom. Gostei porque fiquei um tempão com o Igor, de bobeira, brincamos bastante, no sábado teve almoço de aniversário da minha irmã lá em casa e de noite teve janta de aniversário dela na casa do namorado. Nessa última ocasião, fui mordida por uma cachorra de aproximadamente 15cm de altura, histérica, coitada, doida. Não eu, a tal cadela. Uma Yorkshire absurdamente estressada, escabelada, fedorenta e assassina.
Fora esse fato, muito bom, strogonoff com muuuuuuuito champignon... hmmmmmm...
Engraçado mesmo é ver as "migas". Famosas por vestirem praticamente as mesmas roupas, usarem o mesmo tipo de salto, terem luzes no cabelo, fazer chapinha (elas vão todas pra casa de uma "miga" escolhida, e uma faz chapinha na outra), usar brincos compridos e mini-bolsas carérrimas, as "migas" são facilmente capturadas em bandos, e, como é característico desta espécie, aos berros. O cumprimento é um característico grito histérico geralmente desafinado, demonstrando todo o carinho que possuem umas pelas outras, e uma saudade imensa, como se não se vissem há anos, embora tenham se visto na mesma tarde, quando todas foram ao shopping (de braços dados, cochichando e rindo alto) comprar, na mesma loja, uns dois ou três modelitos de blusinhas pra colocar na festa. Embora cada uma compre ao menos duas, elas se sentem mais satisfeitas ao vestirem roupas de outras "migas".Uma "miga" não vive sem celular, onde geralmente elas guardam fotos delas mesmas em vários ângulos. De frente, de lado, botando a língua, beijando outra apertadamente na bochecha, foto delas no espelho, delas no banheiro da festa... "Migas" adoram fotos. O quarto delas tem milhares de porta-retratos, onde aos montes elas guardam bilhetinhos das outras e bonequinhos de cabeça grande feitos em biscuit.
Elas não possuem nome completo, são identificadas pelas primeiras sílabas do nome de batismo e se sentem ofendidas quando chamadas pelo seu nome inteiro. São a Cá, a Mi, a Fá, a Bê, a Ni, a Ti, a Tatá, a Lari, a Bru, a Kati, Mari e assim por diante. Entre elas, não há a necessidade de saber nem o apelido, pois todas se chamam de "migaaaaaa" ou "miiiiiiga".
Deu pra notar que a janta da minha irmã (que é a "miga" Lari) serviu pra eu analisar um pouco mais esta espécie nada rara... aliás, começo a entender o porquê do histerismo exacerbado da pobre cadela, e começo a perdoá-la pela mordida...
De qualquer forma, ainda teve o domingo, que teve festinha de aniversário de 5 anos da minha priminha (\o/).
Cachorro-quente, docinho, cachorro-quente, guaraná, cachorro-quente... Nhaaaaaaaa, eu adoro aniversário de criança!!! A Bebel ganhou uma boneca gigante, do tamanho dela... a coitada se arrependeu de ter sido comprada, fabricada, imaginada, desenhada... pobre boneca =o( ... Andava arrastada, pisoteada, acabou sem roupa e sem coroa, com um sapato só e ainda pintada de canetinha. Já a outra boneca eu tirei as pilhas e escondi... ou era isso ou eu acabaria expulsa da festa por assassinato à nova boneca da criança. Puta pentelha... chata infinita!! "Mamãe, me dá um beijo? Mamãe me dá um beijo? Mamãe me dá um..." Bá... bosta infinita mesmo.
Bem... no mais as coisas andam, devagarito, mas andam.
Semaninha de volta das férias do Sky, do julgamento (afff) do meu time, domingo de dia dos pais, amanhã tenho teste de vocal pra UFRGS, ainda tem horrores de mês, hoje é recém dia 7 e eu, normal, estou já no movimento dos sem-salário... Mas não importa!
Faço o que eu gosto, onde eu gosto e como eu gosto... e gosto de estar aqui.
Tem chimarrão, MP3, um baita computador, minha mesa lotada de fotos e besteiras, um pingüim lindo e um cactus.
\o/ That's my life!

(To International visitors (Like Mano, Ben or Arun...) a big hug, thanks for visiting, and come back soon!!! =o)
[na foto, eu + fireworks]

agosto 01, 2006

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ice queen




5° em Porto Alegre!!! Cara!!! MUITO frio, MUITO!!! Camiseta + blusa de lã + jaqueta + manta, duas meias, botas, fazia MUITO tempo que eu não colocava tanta roupa assim!

Isso lembra meus bons tempos de colégio, que eu já dormia de uniforme pra no outro dia só colocar o tênis e pegar a mochila... chegava ainda dormindo na sala... aí na educação física era um inferno, que os guris sempre queriam pegar a quadra pra jogar futebol, e a gente se ralava lá fora dando voltas em torno do campo com a grama ainda molhada, um frio! Acho que o solzinho que faz lá pelas 9 aumenta ainda mais a sensação de geladeira. Frio que nem esse eu peguei em Gramado, uma vez que juraram que ia nevar... e meu sonho sempre foi ver a neve, então obriguei meu pai a conseguir um apê na Serrae fomos pra lá. Cara, nunca passei tanto frio. Tomei um trago de vinho, andei pela rua meio caindo, voltei pro apartamento umas 4h da manhã, completamente congelada... acho que só não virei gelo porque álcool não congela. E não, não vi neve. No outro dia acordei com uma p. dor de cabeça, e quando olhei pela janela tri faceira pra ver renas, pingüins, ursos polares, vi um baita sol, pessoas sem manta, com os casacos na mão :/

E não, ainda não vi neve. Tive 26 anos pra ver e ainda não vi. Talvez um dia eu vá pros Andes, morar numa casa pequena com uma criação de lhamas para consumo próprio, secagem de pele, fazer linguiça de lhama, bife de lhama, churrasco de lhama, sopa de lhama, mocotó de lhama, lhama assada, lhama frita, lhama à parmiggiana. Talvez eu abra um restaurante do tipo "las lhamas" e sirva lhama ao modo da casa, aí vocês vão lá comer lhama comigo. Ok, chega de lhamas.

Voltando pra o frio, outra friaca que era de matar era em Dom Pedrito. Ô frio, tchê! De congelar até a espinha! Lá eu usava o poncho do meu vô, que era de lã de carneiro (não, não era lã de lhama...) e era pesadão, mas eu era pequena e ele arrastava no chão, eu viajava que era um vestido de rainha, ficava arrastando ele pela rua, e o vô nem ligava. De noite acendiam a lareira e a gente ficava na volta vendo tv, ou conversando, ou como bons italianos, geralmente batendo boca. E claro, mandando ver pipoca.
De manhã era insuportável. Dava uma dor acordar. Eu e a minha mãe enrolávamos na cama uma hora, pra depois tomar coragem de calçar as pantufas. Eu enfiava todas as roupas de dentro da mala e o poncho, e corria pra rua, como toda Rainha faria. Conferir, ver se o reino estava "ok". Aí a velharada sentava na frente da casa e tomava chimarrão até a hora de fazer almoço. Foi aí que eu aprendi a gostar de chimarrão.

Êta, lá fui eu pro passado de novo... e é tão bom...

Enfim, Porto Alegre gelada, alguns projetos novos, outros velhos, cada vez sobrando mais mês no fim do salário, é esperar pra ver se as coisas voltam ao normal, que eu tou precisando disso.

Feito!

[eu, hoje de manhã, in "ice blue" pra combinar com dia LINDO que tá lá fora!]