janeiro 24, 2007

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immortal

Hoje tem jogo. Aqui, no Olímpico, contra o XV de Novembro.
Mas eu quero é falar do jogo de sábado, em Cidreira, embaixo de uma chuva torrencial, com direito ao churrasco tri bom do pai da Luiggia, a hospitalidade da mãe e do cachorro fofíssimo, e dos avós, coisa mais querida do mundo. O vô da Luiggia é o retrato do vô mesmo, o vô global. Aqueles vôs que todo mundo tem, e se não tem, queria ter.
Saímos de POA rumo à cidreira pela RS-040... à 70/90 km/h para desespero do Valdomiro e do Rafa, que com seu joelho falhado, naquelas alturas de Morro Grande já deveria estar com fome. O Romero, atrás, era uma enciclopédia musical. Cantou todas as músicas que rolaram do Posto até Pinhal.
No outro carro, a Luiggia, virada, vinda direto da festa, maquiagem borrada, pé sujo, e Juliana, que inocentemente trouxe a prancha de morey pra surfar em Pinhal.
Chegamos no clima, abrimos as latas, rimos, falamos da escalação, brincamos com o cachorro, sentamos à mesa e nem percebemos que lá fora... afff... vinha a chuva mais f*dida que a gente já pegou na vida. Mas azar, era promessa, e promessa com o "greminho" não se quebra.
Depois que o Rafa acabou com o churrasco, a salada e a sobremesa (leia-se uns 15 brigadeiros), hora de ensacar a câmera e se mandar.
Tá, tudo muito animado, meio bêbados, começamos o processo de "entramento do carro". Enfiar 6 pessoas (bêbadas) mais o isoporzinho pra dentro do carro... nooooooooossa. E foi A FESTA.
Chegando lá, galera na rua, gritando, e tal. Emocionante. Areia molhada, capa de plástico vagabundo a 5 (cinco!) pilas. Tá. É promessa.
Ficamos a 1km do estádio. Caminhei na maior das boas vontades. É promessa, vai.
Cara... antes de andar uma quadra a gente já tava ENSOPADO de cima a baixo. Paradinha básica pro "telinho" (golinho de canha pra esquentar), bóra pro lado da Geral.
Ainda encontro um amigo de muuuuuuuito tempo atrás, o... o... pois é, enfim. Chegamos em cima do apito.
Jogo rolando, pá, mulherada, os guris olhando, bando de gente gritando pra esquentar, os comentários ABALIZADOS do Renato, o frio foi pegando e cara... QUE FRIO.
Resumindo, no final do jogo o saldo era o Romero bebadaaaaaaaço, o Rafa roxo de frio, coitado, o Valdomiro P*TO da cara com o Patrício, a Juliana rindo, a Luiggia rindo junto, porque dormiu encolhida no jogo, eu MORRENDO de frio, e bóra caminhar de volta. Não dá nada. É promessa.
A ida foi tranquila. Agora... combina... enfiar 6 pessoas bêbadas, tapadas de areia e molhadas pra dentro do carro não foi NADA fácil. E o Rafa com fome.
Chegamos, uns tomaram banho quente, outros não, depois que o Rafa comeu todo o pote de pipoca e meio panetone, viajamos de volta pra Porto Alegre.
Um a zero.
UM a zero.
Tá bom, vai. Era promessa!

Em pé: Valdomiro, Drika, Rafa, Luiggia e Ju.
Agarrado no cachorro: Romero.
Agarrado pelo Romero: Ziggy.

Galera dentro das capinhas superfaturadas que duraram 40 minutos.

Eu e a Luiggia. Mais especificamente, SOPA de Drika e Luiggia.

Comentários adicionais: O funk do Lasier Martins tomando um choque na Festa da Uva é HILÁRIO.
Sem mais comentários adicionais.

=oP

janeiro 16, 2007

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crtl+F

Só pra começar... tem coisas que eu faço que nem eu me acredito. Ontem fui só olhar (só olhar!) os piercings no estúdio do Elias Tattoo... só olhar! E acabei me furando de novo... e isso que eu tinha acabado de sair do dentista pra reformar um dente que quebrei mordendo um dos piercings. Mas sabe... esse foi o que MAIS DOEU. E doeu mesmo! De eu fechar o olho e pensar "Puta que pariu, cara!". Mas... ahm... ficou lindo! \o/ =D
Não adianta, não adianta... eu sou EU e não tem o que eu faça pra mudar.
E não tem MESMO o que fazer.
Eu fico construindo historinhas na minha cabeça e neuras atômicas tomam conta dos meus pensamentos... e aí "ploft", eu tenho mais um daqueles lapsos de realidade corrente onde eu me pergunto "Cara... que que eu tô fazendo?". Tem acontecido isso comigo seguido, porque o meu passado anda tomando conta de mim de novo. NUNCA VI um passado tão presente como o meu. Passado insistente, metido a futuro, que me confunde toda e me deixa com coceira na mão. Aí eu como o cantinho das unhas, fico horas 50% aqui, 50% lá longe, me desconcentro, acabo pensando mais e mais, e lá está a sombra de alguém, lá no fundão da minha memória, que volta e grita nos meus ouvidos.
Eu podia jogar isso num canto, mandar por uma estrada de neurônios queimados com ponte sem volta, mas não tem como. Não seria eu, porque "eu" faz parte disso e isso é parte de mim inteira.
Absolutamente inútil fugir, mas decididamente necessário tentar. Engolir com litros de água quente pra ver se derrete, colocar embaixo da língua pra ver se dissolve, enterrar pra ver se vira adubo. E é bem capaz de derreter, dissolver, adubar e crescer mais ainda.
Sabe aquele tipo de coisa que não adianta? Se mexer, fode. Se não mexer, fode também. Se ignorar, tá fodendo mais ainda.
Não tem verbo pra isso. Porque isso é conjunção. Na verdade "isso" não é conjunção, é pronome demonstrativo, mas deixa a gramática lá pro bar.
O que importa mesmo é que ando bem confusa. Tudo se misturando, tudo guardado numa caixa só, só podia dar nessa bagunça mesmo, porque cabeça não tem gaveta e a minha tem a lâmpada queimada. Buscar numa escuridão alguma coisa que encaixe com outra e faça algum sentido é difícil.
Ontem descobri que não tenho o dom da palestra. Ri muito, histericamente, falei palavrão, falei rápido. Usei dialética absorta em nervosismo e deu uma craca enorme.
Chega.
Muito de mim pra uma manhã só.

janeiro 05, 2007

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sleeping mode

Tive 10 dias de férias.
Férias como minhas férias do colégio, com a diferença básica de alguns anos, sem presenças importantes que antes haviam, mais velha e reclamenta, principalmente pelo fato de que fez 39° em Dom Pedrito.
Na Capital da Paz, quase sempre a mesma coisa, com algumas mudanças não muito visíveis. Agora tem 3 prédios com mais de 4 andares. Antes era só o da Obino (loja de eletrodomésticos), e era uma coisa muito chique morar lá. Na verdade nunca me importou muito ser chique por aqueles pagos, já que a casa da minha vó é lááááááá longe do centro. E como é BOM ficar na casa da minha vó. O cheiro, os quadros, os azulejos da cozinha... tudo tão familiar... tão meu. A banheira que vaza, a parreira, o barulho da porta da carpintaria do meu vô, o silêncio... tudo me faz lembrar de mim antes, das coisas que eu fazia, das que eu não fazia... coisas minhas, enfim.
Foram 10 dias de nostalgia e uma ponta de saudade, muito, mas MUITO calor, tombos do Igor, piscina, sol, cerveja gelada e algumas Smirnoff Ice.
E nesses poucos dias em que "descansei", perdi totalmente meu reloginho biológico e desaprendi a acordar cedo... hoje vem pra Dell em 50%. Meio olho aberto, meio sonhando, meia mente funcionando. É quase meio dia e eu sigo ainda meio babando no teclado... olho parado... como é ruim ficar com sono e não poder dormir. A sorte é que é sexta! E dá-lhe guaraná cerebral.
Hoje (juro!) começo meu regime. O Rafa me aconselhou a fazer o regime da Sopa, vamos ver se dá certo.Texto pequeno, já que tou lenta, pra não falar besteira.
Taí.
Dom Pedrito, a Capital da Paz.