setembro 18, 2005

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Workaholic!


Fiquei um tempo me perguntando sobre o que falar aqui hoje, como se fizesse alguma diferença. Não, não faz mesmo, eu sei, mas quem disse que isso me importa? Bem,
vou começar com meus comentários inúteis: O Golias do SBT está morrendo... esse cara é casado com uma loira gostosa, o que levou ela a casar com ele? A resposta é
óbvia. Eu me nego a falar sobre mensalão, ok? Também me nego a falar sobre futebol... o Inter (argh) está liderando o Brasileirão. Isso é um ABSURDO! Me limito a esses
comentários.Agora vou contar uma novidade. Saca a Dell Computers? Sim, sim, dos pc's pretos LINDOS de morrer... pois é. Me chamaram pra trabalhar lá. Salário legal, várias coisas
boas como ticket, plano de saúde, odontológico, pra mim e pro meu filho, passagens, seguro de vida, 13º e blá blá blá. Estou emocionada! EMOCIONADA! Notaram? Usei o
caps lock pra demonstrar isso!Terei minha mesa, meu PC FO-FO, minha caneca gigante de café, meu próprio porta-canetas e inúmeros "post-it"'s pendurados na minha volta. Inglês + inglês (preciso
chegar ao nível da perfeição - 6 - sendo que estou no 4), cursos de especialização. Mas (esse "mas" não é um "mas" ruim...) vou trabalhar com Web. Só Web. Meu posto:
Web Interface Designer. Não é ótimo ter escrito no crachá "designer"?Quando eu trabalhava no Governo, eu era contratada como consultora, estava escrito "Consultora" no crachá e isso era um saco. "- O que uma consultora faz?" "- Design".
Dã.Agora sim, acordar cedo, café, trabalho, café, mp3, café, almoço, café, trabalho, café, e-mail, café, sabe... algo me diz que eu realmente sou pura cafeína por dentro.E por fora? Pura adrenalina, pura emoção, pura curiosidade e ainda por cima: estou EXIBIDA, AMANDO a idéia de voltar a trabalhar :)
Beijocas pra vocês!
(Descobri um blog bem legal de um cara do RJ: http://spaces.msn.com/members/lexotan6mg e tem vários livros e idéias boas pra quem não tem o que fazer)

setembro 13, 2005

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Semana Esfarrapada



Não é sempre que a gente acha um vício barato hoje em dia...eu, por exemplo, já fui viciada em Dualid, Dormonid, Lexotan, morfina (com prescrição médica, claro) e seus derivados... já viciei em Coca-Cola, em café, em Toddynho e em caldo Knoor (sim, eu mordia e realmente é muito gostoso), piercings, e digamos, colocar o piercing na língua 3 vezes não é nada emocionante! [ps1: está passando na MTV nesse momento o Covernation, com o Ozzy Osbourne, e caramba, o pinta é muuuito igual ao Ozzy!]. Mas digamos que nenhum desses meus vícios (mesmo que alguns deles estejam implícitos para minha segurança e liberdade carcerária) é barato. Atualmente, meus vícios são: meu filhote (é de graça, até acabar as fraldas da Mônica, a pomadinha de assaduras e os lenços umedecidos, Danoninhos, frutas frescas, leite integral, etc), chocolate (leia-se Snickers, Twix e Snickers), Coca-Cola (ainda), Milk-Shake de Ovomaltine e bem, garanto que isso não é nada barato. Minha coleção de bolsas está parada há 2 meses, e faz mais de 3 meses que não vou ao cinema. Pra ter idéia o último filme que vi foi o Star Wars (me mataria se não visse!). Agora, está em cartaz "Dois filhos de Francisco", que dizem que é liiindo de morrer, mas sinceramente, não me apetece em NADA. Outra produção nacional em cartaz é o "Diário de um Novo Mundo", Revolução Farroupilha, condizente com a semana Farroupilha, cocô de cavalo na rua, gaúchos pilchados bebuns deitados embaixo das árvores, chimarrão, churrasco em qualquer canto, nessa época cai pela metade o número de animais moradores de rua (cães, gatos, etc) [ps2: o "etc" inclui pombas piolhentas]. Será que é preciso uma "Semana Farroupilha" por ano pra que se tire a pilcha, o chapéu, as botas e o cavalo do armário? Digamos que eu, na minha "vicialidade" moderninha, cheia de aço cirúrgico e rock n'roll, não dispenso meu chimarrão matinal, o "tchê" colocado estrategicamente no fim de frases, o "de" pronunciado "DE" e não "di", minhas férias em Dom Pedrito, na campanha gaúcha, feliz da vida, e por fim, um bottom na minha mochila com a bela bandeira do meu Estado. Sim, sou gaúcha, e com muito orgulho, Tchê! Embora meu time... ai, meu time... nem só de vitórias vivem os gaúchos!Tchau pra vocês que se prestam a ler ;)

setembro 09, 2005

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Coffee Break



Acabei de descobrir que não existe perfil ideal para empresas de grande porte. Existem pessoas que se esforçam mais, outras que recebem mais e outras que trabalham mais. Estou no último grupo, o que trabalha como cão, ganha pouco mas ganha. Qual seria o emprego ideal? A vaga ideal? O chefe ideal? Quem sabe um dia eu possa entrar às 10 da manhã, trabalhar, olhar meus e-mails, tomar um café, sair e almoçar com amigos, pagar com um ticket que sobre troco mesmo que eu peça sobremesa... Voltar ao trabalho, olhar meus e-mails, mais um café, talvez um chimarrão, ver meus e-mails e então dar uma voltinha pelos corredores, cumprimentando os colegas, mais um café, naquelas máquinas que fazem um ótimo café, e não te cobram pra isso. Voltar pra sala, ver meus e-mails, receber um telefonema, combinar um happy-hour, mais um café e "zupt", mais um dia passou, menos um dia de vida, contagem regressiva pra aposentadoria.
Aposentadoria?
Ai, meu Deus... como assim??? INSS? Ociosidade? Credo! Prefiro trabalhar como um cão, chegar cedo, sair tarde, às vezes nem almoçar, tomar 50 cafés diários, correr pelos corredores atrás de uma ou duas assinaturas nos memorandos, ver meus e-mails com inúmeras mensagens de "pps" com imagens fofas, atender telefone, anotar recado, correr pra aula e chegar em casa exausta...
Ah, não pode ser tão ruim...
Ganho mal, trabalho demais, mas o café, ah, o café é de graça!

setembro 05, 2005

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O Retorno da Guria



Olá gente de algum lugar do mundo, ou simplesmente ninguém, que deve ser o número de pessoas físicas que se prestam a ler o que eu igualmente me presto a escrever...
Eu vou recomeçar a postar aqui. Mas não prometo postar todos os dias, afinal, prometer é o primeiro passo para não cumprir. Começo com um poeminha light, e com o passar do tempo, vou contando as milhares de coisas que me aconteceram desde o último post. Quem me conhece bem, sabe que agora tenho um filho, que estou atrás de emprego, que faço teatro e que meu time vai subir pra 1ª divisão... Quem não me conhece, mas se presta a abrir os ouvidos nas ruas, sabe do Mensalão, da Seleção, do Feriadão e de todos os "ãos" que estão rolando por aí. Sim, vou devidamente comentar cada um deles daqui pra frente, me limitando hoje ao comentário: "Esse salário que recebo tá mais curto que coice de porco." Ditado gaudério, entre zilhares de outros que eu dou risada só de pensar...
Bem... de alguma coisa, se tem que rir, não? Tá. Sem mais, lá vai meu poemilho.

Outono em Porto Alegre

Aqui, um outono meio inverno, às vezes mais pra verão, com cara de primavera. Assim é o outono em Porto Alegre. As ruas cheias durante o dia, o centro caótico de ambulantes, cd's piratas, loto, sena, aposte na sorte de não chover de surpresa... nesse caso, vende-se guarda-chuvas também. Flores, bancas de artesanato, exposições em todos os Museus e Centros Culturais, tão itinerantes quanto as senhoras e senhores que transitam na Rua da Praia ou sentam na praça pra dar comida aos pombos, outra marca registrada. Uns aqui, entre as intermináveis filas de banco, outros ali, tomando um suco ou comendo pipoca doce. Quem acreditar em superstição, não passe embaixo daquela escada em que o pintor se equilibra pra arrumar a fachada da velha antiga padaria... Mas vale à pena parar pra tomar um café, de tarde começa a esfriar, o sol deixa o centro e se limita ao Gasômetro, onde mais uma vez vai acontecer o show de todas as tardes porto-alegrenses... o Pôr do Sol do Guaíba. Prepare seu chimarrão, calce seu tênis e ponha a coleira no cachorro.Noutro canto do centro, alguém no Hospital da Santa Casa olha pela janela, segurando o soro pra não parar de pingar... repara lá embaixo no caminhar rápido e incessante da rua dos Andradas, imagina se as pessoas sabem que o tempo só atrapalha quem se preocupa com ele.Mais uma tarde em Porto Alegre se vai. É outono, mas as folhas ainda estão nas árvores. Vão cair, sim, mas ainda não caíram. Algumas ainda vão conseguir se segurar nos galhos velhos das árvores da Redenção, mas assim como nós, não sabem até quando.