maio 31, 2006

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microooooorganism


Então... já que meu último post não teve NENHUM comment, vou tentar aderir à esses caça-blogs, mesmo que isso me custe alguns 'robots' de vez em sempre!

=oO

Vamos ver se dá resultado.

maio 25, 2006

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Too late to turn back now...




Fiquei uma meia hora com a tela branca e o cursor piscando, pensando se devo discorrer sobre o que sinto ou sobre o que não sinto.
Enumerando entre o que é mais e menos importante, creio que o fato de estar sem medo, sem esperança falsa, com a realidade e a verdade sentadas na minha mente como buddha num prato de moedas, o fato de não querer tudo mas só o que é real, me faz achar que uma vez só na vida tive uma chance. E que a vida dá uma chance só. Mentira.
A vida dá uma, duas, três chances e o que tu deseja realmente sempre volta pra te assombrar. E que não seja só te tirar a paz e o sono, mas revirar e bagunçar toda tua vida com pensamentos e sentimentos confusos, costurados com linha incolor, impossíveis de serem cortados, deletados, corrompidos.
Não sei direito como se sente quem ama, mas a verdade é que acho que o amor transforma as pessoas, e aí é que tá a minha dúvida... quando eu sei que o amor está ali?
Resposta: Quando tu olha e VÊ que ele está ali sim.
E aí parece que tudo se esclarece, e tu te sente como naqueles sonhos malucos em que tu está entre muitas pessoas completamente nu, e mesmo assim, ninguém percebe. Só tu. Fica atrapalhado, tenta se esconder, e é assim que me sinto. Nua no meio de tanta gente. Feliz, boba, sim, mas com muito medo.
A realidade traz isso, porque a gente olha pra frente e são tantos degraus, e quem me conhece sabe que não sou chegadas à escadas e lugares sem corrimão, que me deixam tonta.
Mas eu que nunca fui romântica tenho um lapso de romantismo, então é hora de coisas que nunca aconteceram acontecerem.
Impossible is nothing.
Digamos que estou numa felicidade incontrolável, que tem um motivo mais pessoal do que é possível, um amor que cresce miúdo a cada dia, desde que nasci (ou renasci).
Fiquei ontem no espelho do banheiro um tempo olhando pra mim. Descobri que eu impeço o amor porque não tenho mãos o suficiente pra segurar e não deixá-lo cair. Acho que meu peito é repleto dele pelo meu filho e isso é a única coisa que eu aceitava como verdade absoluta. Mas não. Sou constituída de matéria. Acho que Filosofia... ou História... ou matéria gelatinosa, mais pra "amanteigada". Mas matéria.
E aí eu descobri que amo sim.

*plim*

Mais uma constatação de uma mente inconstante.

[na foto, eu numa ilusão de não deixar transparecer que estou tirando a foto de mim mesma...]

maio 23, 2006

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cosmic planetary girl




Tá. Saí na TV, já fui reconhecida no supermercado: "Ei, tu é aquela menina da perna, não é?" e recebi milhares de telefonemas, amigas gritando, família gravando, e o Thiago¹, não bastasse gravar, editou e passou pra .avi pra liberar um SPAM violento aqui na Dell. Não fosse eu ter uma crise de vergonha e impedir, claro...

Fiz o upload dele (o vídeo, claro) pra quem quiser baixar, tem que instalar o codec que tá junto. Não, não é virus. E não, não espalhe. Veja e pronto. =o) >>>[clique!]<<<

No mais, fim de semana tranquilito, friozito, coisa boa...
Agora momento COMÉDIA: eu e o Ene ficamos trancados dentro do elevador da Stefanini durante uns 30 minutos, fomos xingados pelo diretor de lá (imbecil, porque ele disse "na verdade nenhum de vocês precisa usar né?!? ¬¬) e ainda com porta de vidro... a gente tava num aquário, trancados entre um andar e outro, com um café frio e a chave do lado de dentro. CÔMICo, se não fosse foda... =oP
Fiquei muito braba... believe me!

Ah! Conheci (via msn) o justdu², mesmo que tenhamos trocado algumas palavras e poucas sobre SP e coisas sem valor agregado.

Não tenho muitas novidades... creio que não tenho nenhuma além dessa. Então... that's all.

¹Thiago: Thiago Ene, colega/ amigo/ installer/ editor de vídeo/ etc.
²justdu: Assíduo frequentador do Blog, faz um bom tempo.
[na foto X, drika, Sky & Carlinha, na festa da Paula]

maio 17, 2006

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Reset




Discorrer sobre o quê...?
Atentados em SP? Bem, acho que a mídia pode discorrer melhor, propondo um show de imagens com fogo, explosões, pessoas apavoradas... eu não faria melhor.
Sobre meu time? Hmmm... acho que não, não por enquanto, que ultimamente, empate é lucro!
Sobre o "A Era do Gelo II"? Não vi ainda... ='o( ... aliás, não tenho ido ao cinema, nem à concertos, nem à shows, nem a lugar nenhum à não ser o supermercado, a farmácia, a padaria e, lá de vez em quando, um pulo ao médico, ao pediatra, ando bem preguiçosa, bem preguiçosa mesmo!
Estou de regime. Sim, estou sim, e como diria o Sky, uma reeducação alimentar, e na semana passada perdi 1Kg. Fiquei bem feliz, mas ontem foi a despedida do nosso gerente e sabe como é... torta de chocolate branco não perdoei. Depois fiquei lá, com aquela cara de arrependida, mas metade de mim (a metade de dentro) ainda tava saboreando aquele Laka raladinho, gostoso... Ai ai ai...
Minha entrevista vai ao ar nesse sábado, às 8h da manhã pela RBS, e eu nem sei se vou assistir, porque essa hora é brabo... (bah, a quem tento enganar? Claro que vou assistir!)
Tou trabalhando bastante, sabe...
Fiz uma pesquisa sobre Proteus, fiz a identidade visual de um Workshop, tou fazendo a decoração de uma sala temática, acertei com o Mr. Kugland pra fazer o design do projeto dele de uma agenda cultural aqui de Porto Alegre, coisas e mais coisas pequenininhas que estão ocupando meu tempo.
Dentro de mim uma coisa meio estranha, meio "alien", uma sensação meio louca de separação (que não vai acontecer, creio eu) mas que me consome aos pouquinhos... tenho uma relação estranha com separação. Medo de me apegar às pessoas e de repente "plim!" lá se foram, pra Bahia, pra PQP, pro "lado de lá", ou pro outro lado da rua. Eu sinto mesmo assim. Mesmo antes de acontecer, e mesmo correndo risco de não acontecer mesmo.
Eu tenho certeza de que a distância separa sim as pessoas, e que por maior que seja o carinho, a amizade, a cumplicidade, as pessoas tendem a desenvolver uma espécie de substância no cérebro que acaba desmanchando o costume de ir só passar pra dar um "oi", ou só ligar pra "ver como tá". Aquela coisa de ficar um tempão no telefone sem falar absolutamente nada, só sabendo que o outro tá lá. E dizer sem mais nem menos "tá, tchau" e desligar sem precisar dar explicação.
Amizade boa, de dar conselho, de ter conselho, de xingar e falar merda, de inventar musiquinhas, separa sim. Tempo e distância são a dupla mais separante do mundo.
Não acho que amizade acabe. Claro que não.
Mas e o costume? E a presença?
Não acho que mudanças sejam ruins. Mas que o outro lado da rua é nas Filipinas, é.

[Na foto, eu no banheiro, fazendo pose às 7:50 da manhã.]

maio 10, 2006

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I'm asking to my Eskimo friend...




Nessa semana e na outra que passou eu não postei. E nem na outra...
Crise aniversarial, conhece? Pois é, e na última semana não tive vontade nem tempo...
Acho que todo mundo tem esse tipo de crise existencial perto do aniversário, e eu, como sou uma pessoa normalíssima e equilibrada, tive esse xilique absurdo nos dias 19 e 20 de abril.
Chorei, bati boca, cortei relações, fiquei remoendo pequenas idiotices, relembrando algumas mesquinharias e rogando pragas malignas pra quem merecia e pra quem não merecia também.
Coisas que certamente não elevam meu espírito, não agregam coisa nenhuma e não deixariam mamãe orgulhosa de mim.
Mas convenhamos, meu bom humor matinal, minha garganta OUT LOUD e meu otimismo contínuo durante os outros 363 dias do ano podem apagar essa impressão megaüber desnecessária que ficou estampada no livrinho de capa preta de quem estava à minha volta participando do ocorrido (seja xingando ou sendo xingado).
Mas a verdade verdadeira mesmo é que eu andei bem cheia de coisas pra fazer.
Sou famosa, fui entrevistada pela RBS, vou aparecer na TV, mas eles não me deram chance de cantar e nem de demonstrar o quanto sou boa em concurso de arrotos e com fotografia digital.
Filmaram só a parte "tadinha", perderam quase tudo de quem eu realmente sou, mas eu tava lá, All Star no pé e camiseta do Pink Floyd. E esse foi o máximo de rebeldia que consegui demontrar. Por incrível que pareça, fiquei com vergonha. Believe me, fiquei mesmo.
Fora isso, muito Sharepoint, lots of Fireworks e alguns Dreamweavers, Freehands e essas coisas gráficas.
Dei meu site pra mostrarem na entrevista, tomara que mostrem mesmo ;P
Anyway, bastante trabalho, um monte de feriados e mais feriados (e convenhamos, feriado pouco é bobagem!) e Porto Alegre esvaziando aos poucos, saída pela esquerda, direita e por cima, no aeroporto. Minha irmã foi pra Buenos Aires com o namorado... meu pai foi pra praia e eu, claro, fiquei em casa.
O friozinho das manhãs me alegra, tardes agradáveis, noites frescas... Chuva! Ah! Que saudade o inverno passado me deixou! Agora o outono faz os ares silenciosos e o nevoeiro faz sentir de novo o gostinho gelado de falar de manhã saindo fumacinha da boca, como se a avenida da minha casa virasse por alguns momentos a beira do Lago Negro de Gramado, ou o Belvedere, ou a cascata do Caracol. Por alguns poucos momentos, claro, porque o sol cada vez mais insistente me faz lembrar que os nossos invernos nunca mais serão os mesmos.

E nem nós, não é mesmo? :)

That's the way it is... Things will never be the same ;)


[Fui na festa da Paula (sem gracinhas!) e tirei umas fotos boas. Uma delas (ao menos um pedaço) taí em cima.]