time is running out

Sabe o que é mais engraçado? (Se é que dá pra chamar de engraçado...)
É que tudo anda de pernas pro ar. Tenho sido constantemente acusada de coisas que eu não fiz, ignorada por coisas que eu não sou, e eu sou tão fútil a ponto de aceitar isso numa boa. Tão "tosca" que não consigo nem sentir raiva, nem ódio, nada de nenhum destes sentimentos miseráveis que existem por aí. Estou de cara comigo. Eu deveria desistir de tudo e mandar longe, pintar o cabelo de azul e rolar num campo de algodão, serrar os dentes pela metade e me mudar pra Patagônia, abrir uma loja medíocre que venda coisas idiotas e passar o resto da vida escondida de mim mesma. De mim, sim, eu tenho raiva, de ser complacente e aceitar as coisas injustas. Eu nunca tive muita sorte mesmo na vida, e bem... não ia ser agora, não é mesmo? Eu realmente espero, sinceramente, que um dia isso me sirva de lição. Seja pro bem ou pra matar alguém com uma faca de serrinhas, mas que seja pra alguma coisa absurdamente útil.
Fora as coisas ruins, as novidades boas são que "fiquei sabendo" que o Otto se pilhou finalmente a tocar (!!!) e pelo jeito iremos retomar coisas mais ou menos parecidas na mesma época... ontem eu peguei o violão em casa e toquei Radiohead meio pausado, com dedos ardendo e unhas curtas.
É um prazer inenarrável e uma mágica sedutora demais conseguir unir madeira, aço, dedos e transformar isso em melodias que o ouvido e o coração da gente acabam reconhecendo. Mais consegui cantar (óbvio!) do que tocar, mas pretendo incluir isso na minha "To Do" list.
Mais uma coisa que eu decidi ontem (além de várias outras decisões, claro) é que vou alargar as orelhas, mas bem pouco, só pra poder fazer algo diferente enquanto me sinto meio desencontrada. Estudei bastante, li várias opiniões, e se eu alargar 4mm, tirando o alargador a orelha volta ao normal. Não que eu ache que preciso de coisas irreversíveis nesse momento, mas bem pelo contrário.
Finalmente chove por aqui. E ontem não foi chuvinha não! Perto das 18h o céu escureceu e com ele aquele ventinho de chuva, e quando deu 18:30 o céu desabou. Acompanhei os pingos batendo nas telhas da minha casa da janela... debrucei e fiquei pensando que assim como a chuva, tem muitas outras coisas onde não temos nenhum poder sobre... e mesmo assim, elas são maravilhosas. Não demorou muito a minha reflexão, porque meu pai não mandou limpar as calhas e logo pareceu que estávamos morando embaixo de um escorredor de massa, de tanta goteira que surgiu de uma hora pra outra. Arreda cama aqui, tira o guri da água, balde, baldinho, corre lá com o pano, escorrega de volta, tira o guri da água, uma loucura.
Buena... chegou sexta-feira e com ela a sensação de ser sexta-feira, estar sexta-feiriada, ser sexta-feiriada!!!
Como não é de praxe postar em finais de semana (porque se tem muito pra fazer num final de semana, convenhamos...) desejo pra quem lê um ótimo sábado e domingo. :)
Fica o desejo de que tudo se ajeite e que tudo volte ao normal rápido, antes que eu pire mais ainda.

Até.


Porto Alegre vista do oitavo andar da PUC... Dia cinza... geladinho... LINDO!!! :D

Foto de banheiro e espelho... detalhe especial e homenagem honrosa à minha querida cam, que não vivo sem :) Te amo!!! :D

Taí o alargador. 1mm pra começar, o que na real não fez nenhuma diferença ainda... mas eu achei fofo! :D

@WMP: Muse - Absolution

echoes

Ontem foi o aniversário da minha Cidade :)
Como a única homenagem que prestei foi o post (além de não jogar lixo no chão, economizar água, essas coisas básicas), pela manhã decidi: vou passar meu horário de almoço no Gasômetro, ou no Porto, pra apreciar durante muitos minutos silenciosos a minha bela e maravilhosa vista do Guaíba. Carona combinada com o Simonetti, beleza, mas o calor tava tão grande que acabei por escolher ficar pelo Mercado Público mesmo. Ele me deixou na esquina da Borges com a Salgado, e dali eu desci calmamente, bem devagar, olhando todas as coisas que me são tão familiares e que eu sinto tanta falta. Foram momentos de reflexão e memórias antigas, que só pertencem a mim, e que me são importantes demais: a gritaria, a esquina democrática, a antiga loja de foto, panfletos daqui e dali, o vai e vem das senhoras com sacola da Marisa, a gurizada punk e o violão sem corda do louco da Galeria Massom. Passei pelos ambulantes amontoados e fui até a Otávio Rocha, pra dar um "oi" pro Baltazar... mas eu nunca consigo encontrá-lo. Óbvio que não ia ser ontem :P. Perguntei pela mulher dele e a filha... e segundo a mãe dele, a menina está linda! E bom... eu não duvido.
Tomei novamente o rumo do Mercado.
Uma passada na banca-sebo da entrada lateral e uma aquisição muito boa como companhia pro almoço: Edgar Allan Poe e seu "Assassinatos na Rua Morgue". Diga-se de passagem, o livro em ótimo estado, por 6 reais. Um ótimo negócio. :D
Uma olhada ao redor e mais uma chuva de coisas que há tempos eu não via... as bancas de umbanda, panos, artigos gaúchos e o corre-corre, o cheiro das marcelas da banca de ervas... e por um momento fechei meus olhos pra tornar tudo isso eterno na memória.
Escolhi uma mesinha no fundo da Banca 40, e não tive nem dúvida, e nem precisei olhar o cardápio: "Um shake de chocolate, por favor.", e em menos de 5 minutos já saboreava o gosto tão conhecido.
Baixei os olhos pro livro perto do meio dia, e só levantei na hora de ir embora, lá pela 1:20. DE-VO-REI meio livro, e me esbaldei em palavras difíceis e mistérios inacreditáveis.
Na volta pro trabalho, a subida pela Borges (depois de passar por uma cantora evangélica de muito talento na Praça XV) foi de olhar as pessoas, novamente. Lotação, e de repente, de volta à vida normal, pra uma tarde bem carregada...
Ah, minha Porto Alegre...
Tu me mantém VIVA :)
Parabéns! *\o/* (pompons!!!) :D

Espero hoje ter um dia tranquilo. :)


:)


:P Nham!

like gods of the sun

Estava com saudade da Porto Alegre que me arrepia... o ventinho geladinho no final da tarde e no início da manhã, as folhas que começam a cair, o tom acinzentado dos dias nublados (adoro dias cinzas...) e claro, o tom do outono chegando de mansinho no mês do meu aniversário: abril em Porto Alegre sempre é um mês especial. Claro, não só pelo meu aniversário, mas é pelo início do frio e todas as coisas boas que ele traz pra mim, tanto na memória quanto no meu dia-a-dia.
Sim, assumo que é mais difícil acordar de manhã, mas nada melhor que sair na rua e sentir o nariz congelar, colocar dois casacos e parecer um urso polar atravessando a rua. Adoro a sensação de olhar da janela de dentro de casa e pensar "nhaaaaaa... que frio!!! xD". Fora que por aqui as coisas ajudam muito: lareira, chá quente, Gramado, cobertor de orelha (Mozi \o/), e claro, uma boa dose de bom humor pra encarar aquele banho num dia congelante.
Eu teria mil motivos pra amar o inverno e se pudesse, enumerava um por um, mas tem alguns que nem eu conheço direito, que são elementos em mim que se manifestam com a baixa temperatura e só desse modo... nenhum outro.
Meus ouvidos escutam a música de um jeito diferente, meus olhos vêem através dos tons laranjas muitas outras cores novas, e ainda assim, velhas conhecidas. O cheiro do frio (alguém já sentiu o cheiro do frio? :S) e todas as memórias que eu trago envelhecidas e fortificadas de muitos anos atrás.
Acho que a nostalgia do post do Otto acabou me trazendo boas lembranças, e ontem quando esperava a carona na frente do Champagnat pude compartilhar com o silêncio o prazer do meu primeiro arrepio (de frio) do outono.
Coisas pequenas que pra mim são gigantes, enormes e até meio inomináveis, frente à incapacidade da língua portuguesa de traduzir com detalhes explícitos o que nem eu mesma sei explicar.
Mas sentir... ah, sentir eu sei ;)


No dia 2 de maio de 2005 escrevi esse texto, que acabei guardando até agora, embora já tivesse publicado no meu esquecido "MySpace"... acho que cabe hoje a reprodução autorizada. :)


Outono em Porto Alegre
"Aqui, um outono meio inverno, às vezes mais pra verão, com cara de primavera.
Assim é o outono em Porto Alegre. As ruas cheias durante o dia, o centro caótico de ambulantes, cd's piratas, loto, sena, aposte na sorte pra não chover de surpresa... mas nesse caso, vende-se guarda-chuvas também. Flores, bancas de artesanato, exposições em todos os Museus e Centros Culturais, tão itinerantes quanto as senhoras e senhores que transitam na Rua da Praia ou sentam na praça pra dar comida aos pombos. Uns aqui, entre as intermináveis filas de banco, outros ali, tomando um suco ou acompanhando o Grenal do lado de fora da loja.
Quem acreditar em superstição, não passe embaixo daquela escada em que o pintor se equilibra pra arrumar a fachada da velha antiga padaria... Mas vale à pena parar pra tomar um café bem quente.
De tarde começa a esfriar, o sol deixa o centro e se limita ao Gasômetro, onde mais uma vez vai acontecer o show de todas as tardes porto-alegrenses: o Pôr do Sol do Guaíba. Prepare seu chimarrão, calce seu tênis e ponha a coleira no cachorro.
Noutro canto do centro, alguém no Hospital da Santa Casa olha pela janela, segurando o soro pra não parar de pingar... repara lá embaixo no caminhar rápido e incessante da Rua dos Andradas, imagina se as pessoas sabem que o tempo só atrapalha quem se preocupa com ele.
Mais uma tarde em Porto Alegre se vai. É outono, mas as folhas ainda estão nas árvores. Vão cair, sim, mas ainda não se renderam. Algumas ainda vão conseguir se segurar nos galhos velhos dos Ipês da Redenção, mas assim como nós, não sabem até quando vão poder contemplar a vista do topo.
Mais uma lenha na lareira, e um pingo de conhaque no capuccino pra guardar com mais calor essa cidade linda que cada vez mais é meu chão, aqui e onde eu estiver, sempre."

:) Tchaus!


Click to enlarge ;)

somewhere in time

Eu não gosto muito de postar letra de música, acho meio "clichêzão", e tipo... um blog meu deveria ter palavras minhas. Mas tem uma música que não me deixa quieta... não posso ouvir, ela entra nos meus ossos e eu me arrepio até o útimo... ahm... centavo :P
Eu gosto muito (mesmo) de Ozzy. Desde Black Sabbath, passando pela fase meio turbulenta e medíocre, até agora, quando ele, fora do palco, parece um vovô de 90 anos, e lá em cima comanda multidões sem perder o ritmo. Os Cd's produzidos a partir da entrada de Zakk Wylde não deixam nem um pouco a desejar, mas a música na qual me referi é do ótimo álbum Ozzmozis, de 1995. Com músicas históricas como Perry Mason e Ghost Behing my Eyes (great!), I Just Want You é a minha preferidíssima e pra tu ter uma idéia, escutei no mínimo 6 vezes seguidas agora.
Vamos à letra:

I Just Want You
Ozzy Osbourne

There are no unlockable doors
There are no unwinnable wars
There are no unrightable wrongs or unsingable songs
There are no unbeatable odds
There are no believable Gods
There are no unnameable names,
Shall I say it again?
Yeah
There are no impossible dreams
There are no invisible seams
Each night when the day is through,
I don't ask much
I just want you
(...)
There are no uncriminal crimes
There are no unrhymable rhymes
There are no identical twins or forgivable sins
There are no incurable ills
There are no unkillable thrills
One thing and you know it's true,
I don't ask much
I just want you
(...)
I'm sick and tired of bein' sick and tired
I used to go to bed so high and wired
Yeah - yeah - yeah
I think I'll buy myself some plastic water
I guess I should have married Lennon's daughter (!!! xD)
Yeah - yeah - yeah - yeah
There are no unachievable goals
There are no unsaveable souls
No legitimate kings or queens,
Do you know what I mean?
Yeah
There are no indisputable truths
And there ain't no fountain of youth
Each night when the day is through
I don't ask much
I just want you
(...)

Cortei as partes repetidas, "boldeei" umas partes que eu adoro e outras que eu acho que as pessoas deveriam ler pra ter dias mais felizes (ou não).
A notícia boa é que sexta é feriado xD
A mais ou menos foi o empate do tricolor com o "Cassias" aqui em casa. É, pelo menos não tomamos de 3... só tomamos foi um belo dum banho de chuva! Haha xD A-do-rei! :D Quinta é dia de mandar o Sapucaiense à PêQuêPê (num horário bizarro: 17h).
A notícia ruim do post é que eu não consegui tirar mais do que 3 fotos no show do Iron que prestassem. E mesmo assim, ainda continuo odiando a mim mesma por não ter levado minha câmera mega-foda... vou me culpar até morrer por não ter dado ouvidos ao Freddy, que disse "Drika... LEVA, porque depois tu vai ser a única sem ter câmera lá." Tóin! Taí, TOMA!
:'( Buááááááááááááá!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!... Ok. Passou.
Então, taí a 'tchurma' que curtiu a MELHOR BANDA de todos os tempos ^^

Alex, Thiago, Eu, emocionadíssima, Kênia e o menino que eu não lembro o nome...

Ali!!! É o Eddie! Dá pra ver o Eddie?????? :'( Não?... Droga :T

Só pra reforçar:
AHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

a perfect drug

Tive aquele bombardeio de boas idéias quando senti o cheiro do café que a "tia" acabou de fazer lá na cozinha... catei meu copinho e vim pelo corredor pensando no que seria melhor: o velho e absurdamente bom Ploc Monster (aquele chiclete que vinha com um adesivo de monstro com um nome, geralmente Eduardo ou Marcio :P), ou sobre as modernas mochilas de rodinha e o quanto isso fazia falta pra mim na minha época, ou sobre ficar inventando história pras pessoas no ônibus... mas decidi por dissertar sobre os "Desenhos de Reunião".
Cientificamente comprovado que caneta na mão + falaçada + tédio + papel = desenho pré-retrógado baseado na infinidade de merdas que se pode estar pensando, enquanto se deveria estar prestando atenção nos números da empresa ou na proposta de redesenho da intranet.
Começa sempre com uma bolinha, ou um quadrado, ou um cubinho... e aí pronto. Desencadeia meia carga a menos da caneta em menos de 40 minutos. Passa a ser obssessivo (podem acreditar... acabei de rir alto sozinha aqui imaginando a cara do indivíduo enquanto rabiscalha desesperadamente), e geralmente vem acompanhado de uma invisibilidade momentânea, já que a gente sempre acha que ninguém tá notando, que ninguém tá vendo que a gente não tá nem aí pra pauta.
O que era um simples deslizar da caneta acaba por ocupar primeiro o canto da folha, depois vai indo, indo (e "iu"), e quando a gente vê, virou um cacho de uvas, ou uma palavra super-bold-extra, ou um boneco desconcertado, ou uma rabiscalhada só e pronto, de meia folha ou pelo menos, quase isso. Aí é quando a gente se dá conta de que está numa reunião, e não num concurso de caricatura, e vai levantando a cabeça com aquela cara (o.Ç) e sempre tem alguém que também não está nem aí pra reunião e analisou tua forma de desenho desde o início... e agora, provavelmente avalia descompromissadamente a tua vida, teu passado, tuas reflexões sobre a economia mundial e traça teu perfil consumista entre escolher o Pinho-Sol ou o Pinho-Bril no supermercado. Quando ele vê que tu encara, dá aquele sorrisinho meio de canto de boca, mas de nada adianta. Ele SABE que tu não estava ali. E ele tampouco, o que formou a cumplicidade suficientemente bordada de culpa pra nunca tocar nesse assunto contigo. E a reunião segue enquanto a gente pensa tudo isso, e quando tenta se fixar no gráfico retroprojetado, percebe que tem uma linha mais fina no desenho e resolve retocar... o que desencadeia novamente aquela desesperadora sensação de que a mão foi possuída por DaVinci e aí pronto... f*deu. Nada mais naquela reunião importa, a não ser o exasperado "gran finalle" que vai te trazer o prêmio californiano máximo do desenho à mão livre em papel pautado.
Resolvi ilustrar o post com meus próprios desenhos, mais alguns, então... vários. Isso mesmo.
Hora de pesquisar no caderno atual. Voilá!

Clique pra aumentar e me analisar inutilmente.

Recebi da Carla no Blog dela mais um prêmio de "Blog", dos que ela mais gosta :)
É uma honra, guria, mas eu não consigo ser tão "pop" e colocar selos, banners, counters, etc... sou meio radical: texto, imagem, preto, branco, azul... falando nisso... vi colorado de toca hoje, nesse calor!!!
xD
Estádio Olímpico Monumental, 21:45, hora de espremer a uva do Caxias até virar vinho ;)
"Vou torcer pro Grêmio bebendo vinho... Tããããã..." \o/

@ Mari Thomé: acabaram as Melissinhas da Canal Sul :'( ... that's life. (Snif).

Só pra constar: Em abril... dias 03 e 04, Ozzy Osbourne, Korn e Black Label Society... dia 12, The Doors e dia 22, Helloween e Gamma Ray :O
Constou? Há! ;D

back to life

"Viver com medo é viver pela metade".
Não lembro quem falou isso, mas essa frase é mais velha que andar pra frente, e provavelmente uma das mais absolutas pra quem vive cagado com medo de tudo, com preguiça de fazer isso ou aquilo, ou com medo de "parar de apertar um botão" e acabar fodendo todo mundo.
Sempre fico me justificando por escrever pouco e com pausas enormes entre um post e outro, ou por ser displicente na leitura e visita em outros blogs, mas dessa vez vou fazer o que sempre faço. Não vou prometer nadica de nada. Vou ler quando der, comentar quando merecer, e de agora em diante, parar de prometer.
Prometo demais, pra mim e pra os outros. Prometo parar de parar de tentar emagrecer. Parar de sair da casinha quando menos espero. Parar de achar graça onde não tem a menor graça. Prometo pra mim mesma nunca mais prometer nada, e se prometer, comprometer a cumprir... vou comprometer a todos meus "eus" a serem felizes, e no mínimo, condizentes uns com os outros, justamente pro caso de eu prometer algo absurdo e não comprometer nada além de mim mesma.
Voltei das férias anteontem, e confesso que ainda não estou adequada a conservar 8 horas do meu dia em plena faculdade perfeita, porém ainda uns lapsos de iluminação radioativa (meio inativa, pra ser verdadeira) ainda respingam nas minhas tarefas diárias.
Chove em Porto Alegre, beira os 25°, e a quarta-feira começa meio arrastada, com Radiohead no WMP e alguns banners pra 'layoutar'. A-do-ro :)
Cheguei aqui as 7:00 da manhã. Sim. Isso mesmo. Nenhuma viva alma... tudo apagado... sem café até umas 8:30, mas a primeira xícara do dia foi minha. Volta de férias é sempre assim: mil e dois e-mails pra ler, a maioria já nem adianta mais nada, e no fim tu acaba te embananando nas datas e leva o dia todo pra resolver os próprios conflitos da cabeça, colocando tudo em sentido horário e no tracking das coisas que realmente se 'tem' que fazer.
Considerações antes que eu me esqueça: O show do Iron foi memorável. Me arrepio até o último fio de cabelo só de pensar, pra ser sincera até meus glóbulos ainda estão emocionados. Chorei horrores... :) Prometo fotos assim que der pra achar meu cabo do celular (ando perdendo tudo!!!) + Preciso achar em POA ou arredores (onde se chegue de ônibus) uma Melissinha transparente. Esse é meu novo vício, porque... porque... porque sim, oras. + Estou reformulando meu portfólio e meu site de novo. Eu sei, ficou lindo e fofinho meu 'www.drika.org', mas eu não consigo manter uma idéia minha pra mim mesma tanto tempo (um mês?!?)... coisa de Drika.
Enfim, algumas dificuldades, alguns probleminhas, mas nada que abale meu bom humor de quarta-feira. Humpf.
Saudade de postar xD
Na "chapa", calor desgraçado no último jogo no Olímpico, note-se pelas bochechas vermelho Red100% #FF0000 (êta nerd...) só pra lembrar que o próximo da lista é o Caxias, amanhã.

Dá pra notar como eu fico feliz no calor? :S Obrigada, São Pedro, pelos dias friozinhos!!! xD

ps¹: Post de número 154 :D
ps²: Discussões filosóficas de tempoxespaço de almoço... tava com saudade disso!

2 minutes to midnight

Eu nunca tinha ouvido falar desse tal "memê", deve ser coisa de Blog "pop", mas a Carla [http://www.carlabeatrix.blogspot.com/] me desafiou, então taí! :D
Beijocas, Carla!

Melhor momento: Quando eu vi a carinha fofa do meu moleque pela primeira vez ^^
Pior momento: quando eu me dei conta, no Hospital, do que estava acontecendo... Mas isso foi transformado em meta: superar! \o/
Arrependimento: Ih, pra ser bem sincera, me arrependo do que não fiz :P... creio que tudo que a gente fez/passou contribuiu fortemente ao que se é hoje, e por isso, *plim*, não me arrependo ;)
Algo que aprendi: Que o que é nosso, pra nós está guardado. E que se olhe duas vezes antes de atravessar a rua. E que se espere 20 minutos antes de abrir uma latinha de Coca que caiu no chão.
Música que mais ouvi: O álbum Seventh Son of a Seventh Son, do Iron :D
Filme que adorei assistir: Goonies, vi ao todo 11 vezes.
Promessa para 2008: Ser MUITO feliz!!! E voltar a estudar \o/


Em Dom Pedrito, na 'náite' :P

PS: Show do IRON amanhã!!!!!!!!!!!!!!! AAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH!!!!! \o/

the dope show

Ai que medo de mim! Coisas que se deseja com muita força a gente acaba conseguindo =D
\o/ [/me Happy ^^]
Why? Motivos pequenos (gigantes): Love, Iron (3 dias!!! 3 DIAS!!!) and more... mas isso é detalhe e não interessa pra ninguém. Então vamos aos acontecimentos que eu abduzi por falta de cabo de câmera (total amadorismo lúdico) de Dom Pedrito.


A Primeira Bolsa do Mundo

Bom, não posso dizer que é fácil, porque além de trabalhoso tem que se ter o "tino" pra decorar, analisar o material que se vai usar, combinar as cores (essa foi moleza...) e ainda ter o dom da costura... e isso eu não posso dizer que eu tenho. Depois de costurar a calça junto com o tecido, furar os dedos umas mil vezes (tem uma História de alguma princesa que dorme... a Bela Adormecida! Se eu fosse ela, ia dormir até o fim do século 87), deixar cair as agulhas e ter que juntar inclusive alfinetes, tive um pingo de sucesso, mas como esse é o meu blog e eu faço o que eu quero aqui, vou colocar um passo-a-passo ilustrado com a aventura.

O quê? A primeira bolsa que eu mesma fiz.
Quando? Dia 22 de fevereiro, comecei às 11h da manhã, aproximadamente, pausa pro almoço e fui até às 19:30 para terminar.
Onde? Dom Pedrito, casa da Tia Elaine, no ateliê dela, de costura, pintura, tábua de passar roupa e bagunças em geral.

Escolhi um tecido meio 'jeans' verde militar, desenhei o modelitcho num papel e discutimos a melhor forma de decorar, com fuxicos¹, apliques² e alguns botões de madeira pra combinar.
O tamanho da alça, se ia ser com fecho, zíper, colchetes ou presilha, e aí sim, mãos à obra.

A primeira coisa a se fazer é tomar um chimarrão, claro :P
Então, a gente corta mais ou menos o tamanho que a gente quer da bolsa, com uma folga de uns 2 ou 3cm pra ser a 'dobrinha' onde vai ser a costura. Corta o bolso com o tecido que quiser, eu escolhi o mesmo porque... porque sim. Aí, com essa folguinha dos mesmos 2 ou 3cm, a gente faz uma borda costurada à mão, espaçada entre os pontos, pra marcar bem. Um dos lados do bolso a gente deixa com duas dobras, pra reforçar a abertura.

Marcamos tudo com alfinetes para definir tamanhos, espaços, etc.

O próximo passo é (e eu achava que era a última coisa a se fazer...) a decoração. Colocar os patches, costurar os fuxicos¹ e dar o ar mais 'pessoal' que se pode.

Hora de treinar na máquina de costura, coisa que eu nunca tinha feito... enfia a linha aqui, passa ali, uma complicação absurda, mas uns 5 minutinhos e eu já tava craque :P

Fala sério! Taí, bem retinho, e o acabamento é o mais complicado, tem que literalmente "dar ré" na máquina... mas tá lá xD

Agora a parte saco da história: as malditas alças. corta, costura, desvira (!!!) bah... Mas ok, faz parte. Feito.

Costura, desvira e prontinho! :D

Taí, bolsa feita, lindona, já estreada ;)

Até!


Fuxico¹ e Aplique²: Espécie de adorno usado para costurar e decorar... coisas :)